Trump considera suspender envios de ajuda militar à Ucrânia
Os dois presidentes discutiram e não am um acordo sobre exploração de minerais em terras raras
247 - O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, estuda acabar com todos os envios atuais de assistência militar à Ucrânia após um confronto na Sala Oval na sexta-feira. A informação foi divulgada pelo The Washington Post, citando um alto funcionário dos EUA.
O encontro entre o político da extrema-direita norte-americana e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta (28), foi marcado por divergências. As duas lideranças discutiram e não am o acordo que permitiria a empresas americanas explorarem minerais no país europeu. Os altos funcionários de Trump pediram que a delegação ucraniana deixasse a Casa Branca e cancelaram uma coletiva de imprensa conjunta.
Conforme a Sputnik, a decisão de interromper a ajuda militar à Ucrânia terá impacto em bilhões de dólares em radares, veículos, munições e mísseis que, atualmente, aguardam para serem enviados à Ucrânia.
A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.
As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.
A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada.
Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra o governo russo. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas da Rússia.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, em conjunto com a China em maio de 2024, uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: