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      Síria em caos: embaixadas, mercados e Banco Central são saqueados após derrubada de Assad

      Em Latakia, cidade costeira no Mediterrâneo, a maioria dos mercados está fechada, e alguns foram saqueados

      Gesto dos combatentes terroristas, depois que eles tomaram a capital e depam o presidente Bashar al-Assad, em Damasco, na Síria. (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)

      247 - As embaixadas da Itália e de outros países em Damasco, além de mercados em Latakia, foram saqueados após a tomada de poder pela oposição armada, relataram testemunhas à Sputnik nesta segunda-feira (9). 

      "Um grupo de pessoas entrou no território da Embaixada Italiana, começou a remover itens e levou três carros com placas diplomáticas", disse uma das testemunhas.

      Outros edifícios pertencentes a missões estrangeiras no bairro governamental de Damasco também foram saqueados, relataram as testemunhas.

      Em meio à incerteza, lojas em Damasco aumentaram os preços, e algumas farmácias esvaziaram completamente suas prateleiras, provavelmente aguardando que as novas autoridades esclareçam a política de preços, segundo moradores locais.

      "O mercado e as lojas da cidade estão abertas, mas há poucas opções. Os preços aumentaram 30% para queijos, por exemplo, e 50% para outros produtos. Há frutas e vegetais no mercado, mas em pouca quantidade", disse um residente de Damasco à Sputnik.

      Em Latakia, cidade costeira no Mediterrâneo, a maioria dos mercados está fechada, e alguns foram saqueados, relatou um morador local. As lojas que permanecem abertas são pequenas e vendem pão e vegetais, ainda aceitando a moeda síria, a lira, acrescentou.

      "As ruas estão silenciosas e quase desertas. As pessoas preferem ficar em casa", relatou o residente. "No domingo, não houve água nem eletricidade o dia e a noite inteiros. Veremos como será hoje. Ainda não há eletricidade. Em algumas áreas, ela ficou disponível por apenas meia hora."

      Ela também mencionou que a cidade portuária foi bombardeada durante a noite, presumivelmente por Israel, que estaria tentando impedir que a oposição síria tivesse o a armas, mirando depósitos militares.

      Mais cedo, usuários de redes sociais compartilham imagens que parecem mostrar dinheiro sendo roubado por grupos saqueadores do Banco Central da Síria na capital, Damasco.

      O Banco Central da Síria afirmou nesta segunda-feira que continua operando normalmente e garantiu que todos os depósitos e fundos depositados nos bancos do país estão completamente seguros.

      "O Banco Central da Síria continua suas operações e continuará monitorando as atividades de bancos e organizações financeiras de acordo com os regulamentos vigentes... Garantimos aos cidadãos que utilizam os serviços de todos os bancos em operação que os depósitos e fundos ali mantidos estão completamente seguros, não correm nenhum risco", declarou o banco em comunicado citado pelo jornal sírio Al-Watan.

      A declaração também reforçou que a lira síria permanece como a moeda nacional vigente.

      Representantes da oposição armada na Síria, que haviam assumido o controle da televisão estatal, declararam ao vivo que agora comandam o país. O primeiro-ministro Mohammad Ghazi al-Jalali, do governo do presidente Bashar al-Assad, afirmou que permanece no país com outros ministros, mas desconhece o paradeiro do ministro da Defesa. Ele também mencionou ter estabelecido contato com a liderança da oposição armada.

      No domingo, uma fonte do Kremlin informou à Sputnik que Assad e sua família chegaram a Moscou, onde receberam asilo por motivos humanitários. A mesma fonte afirmou que autoridades russas estão em contato com representantes da oposição armada, cujos líderes garantiram a segurança das bases militares e instituições diplomáticas russas na Síria. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou que Bashar al-Assad deixou o poder e a Síria após negociações com algumas partes envolvidas no conflito sírio. (Com informações da Sputnik). 

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