Rússia critica Zelensky por ameaça à segurança de líderes estrangeiros no Dia da Vitória: 'covarde traidor colaboracionista'
Declaração foi feita após Zelensky rejeitar a proposta de um cessar-fogo entre 8 e 10 de maio, em comemoração ao 80º aniversário do Dia da Vitória
247 - Neste sábado (3), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "ou dos limites" ao fazer ameaças à segurança física de veteranos e líderes mundiais que planejam participar do desfile do Dia da Vitória, em Moscou, no dia 9 de maio. A declaração, segundo a Sputnik, foi feita após Zelensky rejeitar a proposta de trégua de Vladimir Putin, que sugeriu um cessar-fogo entre 8 e 10 de maio, em comemoração ao 80º aniversário do Dia da Vitória.
Segundo Zakharova, Zelensky insistiu em um cessar-fogo de 30 dias e afirmou que a Ucrânia não poderia garantir a segurança dos líderes estrangeiros que estivessem presentes na capital russa para o evento. "Trata-se da clássica ameaça de um terrorista de proporções internacionais [...] Tudo o que Zelensky disse durante sua interação com a imprensa demonstra, mais uma vez, a natureza neonazista do regime de Kiev, que se tornou uma célula terrorista", escreveu Zakharova em seu canal no Telegram.
A diplomata russa ainda acusou Zelensky de "trair seu próprio avô-veterano" e enganar o povo ucraniano, além de afirmar que ele agora tenta "eliminar os testemunhos de sua vergonha" ao "destruir até o último ucraniano". Para Zakharova, o presidente ucraniano é um "covarde traidor colaboracionista, zigzagueando em direção aos nazistas".
A Rússia espera a chegada de líderes de mais de 20 países para o desfile de 9 de maio, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que confirmou sua presença no evento. A operação militar especial da Rússia na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, continua com o objetivo de proteger a população do que Moscou considera um genocídio por parte do governo de Kiev, além de combater os riscos à segurança nacional representados pela expansão da OTAN para o leste. Moscou também reafirmou sua disposição para iniciar negociações de paz de forma direta e sem condições prévias.
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