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      Putin e Xi Jinping se encontram em Moscou em cerimônia do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial

      Líderes da Rússia e China discutirão o "fortalecimento da parceria global e a interação estratégica" entre as duas nações

      Xi Jinping e Vladimir Putin em Kazan, na Rússia (Foto: REUTERS/Maxim Shemetov)
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      247 - O governo da Rússia anunciou, neste domingo (4), que o presidente chinês Xi Jinping realizará uma visita oficial a Moscou na próxima quarta-feira (7), com duração até o dia 10 de maio. O encontro entre Xi Jinping e o presidente russo Vladimir Putin será marcado pela participação nas cerimônias que celebram o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. A informação, de acordo com a RFI, foi divulgada através de um comunicado no Telegram do Kremlin, que revelou que os líderes das duas potências também discutirão questões estratégicas durante o evento.

      Segundo a presidência russa, a conversa entre Putin e Xi Jinping focará no "fortalecimento da parceria global e na interação estratégica" entre as duas nações, além de abordarem temas internacionais e regionais. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, também é esperado em Moscou para as comemorações, que celebram a rendição da Alemanha nazista à União Soviética, em 9 de maio de 1945. O evento contará com a presença de cerca de 20 chefes de Estado e de Governo, incluindo o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.

      Embora a Eslováquia seja um membro da União Europeia, Fico tem mantido relações estreitas com Putin e se opõe à abordagem ocidental em relação à guerra na Ucrânia. Ele suspendeu o envio de armas para Kiev e se posicionou contra a adesão da Ucrânia à OTAN, defendendo que a ajuda à Ucrânia deve ser restrita a questões humanitárias e civis, e não militares.

      Em meio a esses preparativos, Putin propôs uma trégua de 72 horas, a partir de 8 de maio, em razão da recepção oficial dos líderes mundiais. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu afirmando que aceitaria a trégua sob a condição de que ela durasse pelo menos 30 dias. Zelensky, entretanto, destacou que não poderia garantir a segurança dos representantes estrangeiros que visitarão Moscou para assistir ao tradicional desfile da vitória de 9 de maio, na Praça Vermelha.

      Em um documentário transmitido pela televisão pública russa, Putin, que celebra 25 anos no poder, afirmou que a Rússia possui a força e os recursos necessários para conduzir a guerra na Ucrânia até sua “conclusão lógica”. Ele ressaltou, porém, que espera não ser necessário recorrer ao arsenal nuclear da Rússia. “Espero que não seja necessário recorrer a esse arsenal nuclear”, declarou Putin no filme.

      Enquanto isso, novos ataques russos a Kiev deixaram 11 feridos neste domingo. A cidade sofreu incêndios em vários prédios residenciais devido aos destroços de drones abatidos pelas forças de defesa ucranianas. O exército ucraniano afirmou ter destruído 69 drones russos de um total de 165 disparados contra seu território. Outros 80 drones foram desviados de suas trajetórias.

      Em resposta, a Rússia afirmou ter derrubado 13 drones ucranianos que haviam sido enviados contra as regiões de Rostov, Belgorod e Bryansk. O governador de Bryansk, Alexander Bogomaz, informou no Telegram que um ataque ucraniano destruiu partes de uma fábrica de equipamentos elétricos na aldeia de Suzemka, mas sem vítimas. Desde o início do conflito, Kiev tem atacado instalações industriais russas, que acredita serem utilizadas na produção de equipamentos militares.

      O presidente Volodymyr Zelensky chegou a Praga neste domingo para uma visita oficial de dois dias ao aliado tcheco, que tem fornecido apoio incondicional à Ucrânia desde o início da guerra. Durante sua estadia, Zelensky terá conversas com o presidente Petr Pavel, ex-general da OTAN, e com o primeiro-ministro Petr Fiala. As discussões devem focar em “questões importantes de cooperação em termos de defesa e política”, uma vez que as negociações com Washington para uma solução diplomática para o conflito estão estagnadas.

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