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      Primeiro-ministro da Escócia critica o silêncio internacional sobre a limpeza étnica em Gaza

      Humza Yousaf disse que os "ataques indiscriminados" de Israel contra os palestinos "vão muito além de uma resposta legítima"

      Humza Yousaf (Foto: Reuters)

      247 - O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, considera que as ações de Israel na Faixa de Gaza "equivalem a uma limpeza étnica", conforme comentou na sexta-feira (6) ao canal de televisão Sky News.

      "Estou vendo as mesmas imagens que vocês estão vendo e as mesmas imagens que os seus telespectadores estão vendo, dia após dia", declarou. 

      "E acredito que é muito importante que cada pessoa levante sua voz e diga que o que estamos vendo de Israel, os ataques indiscriminados que estamos vendo, vão muito além de uma resposta legítima", acrescentou. >>> SAIBA MAIS: Alemanha cobra de Israel medidas de proteção aos civis palestinos

      Humza Yousaf qualifica de "vergonhosa" a postura do Reino Unido sobre o conflito em Gaza. Neste ponto, indicou que o governo britânico tem que deixar claro à parte israelense que deve haver um cessar-fogo imediato e dizer aos seus aliados de confiança e ao país hebreu que terão que prestar contas por qualquer violação do direito internacional.

      "Na semana ada ouvimos declarações de altos ministros do governo do [primeiro-ministro israelense Benjamín] Netanyahu […] no sentido de que a população de Gaza deveria ser reassentada, transferida para fora de Gaza, e chegaram a dizer que os assentamentos israelenses deveriam estar agora em Gaza", continuou. >>> SAIBA MAIS: Holanda critica apelos de ministros israelenses para a realocação de palestinos na Faixa de Gaza

      "Se isso não equivale a uma limpeza étnica, então não sei o que é", acrescentou.

      Yousaf acredita que os líderes políticos deveriam parar de fazer corpo mole e chamar pelo nome o que estão vendo no enclave palestino. "Não estamos apenas vendo uma crise humanitária, mas agora estamos vendo altos funcionários do governo de Netanyahu fazendo declarações que são, francamente, a definição de manual de limpeza étnica. E isso tem que ser condenado da maneira mais enérgica possível", concluiu. 

      O exército de ocupação israelita lançou uma guerra em 7 de outubro com o objetivo declarado de acabar com o Hamas, mas em quase três meses não alcançou sua meta e apenas perpetrou um genocídio em Gaza, conforme denunciado por vários países do mundo. (Com informações do RT). 

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