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      Paramilitares do Sudão anunciam governo paralelo em meio à violenta guerra civil​

      RSF e aliados proclamam "Governo de Paz e Unidade" em áreas sob seu controle, intensificando temores de fragmentação nacional​

      Uma bandeira nacional sudanesa está anexada a uma metralhadora de soldados das Forças de Apoio Rápido (RSF) na vila de Aprag, a 60 quilômetros de Cartum, Sudão, 22 de junho de 2019 (Foto: REUTERS/Umit Bektas)
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      247 - No segundo aniversário do conflito armado no Sudão, o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) anunciou, nesta terça-feira (15), a formação de um governo paralelo denominado "Governo de Paz e Unidade", destinado a istrar os territórios sob seu domínio, incluindo a região de Darfur .​

      Em comunicado, o comandante da RSF, Mohamed Hamdan Dagalo, declarou: "Neste aniversário, declaramos com orgulho o estabelecimento do Governo de Paz e Unidade, uma ampla coalizão civil que reflete o verdadeiro rosto do Sudão" .​

      A nova istração baseia-se em uma constituição transitória assinada em março em Nairóbi, Quênia, por membros da RSF e grupos aliados . O documento prevê um sistema federal descentralizado, igualdade de direitos independentemente de raça, religião, gênero ou idioma, e a formação de um Conselho Presidencial com 15 membros representando todas as regiões do Sudão .​

      A comunidade internacional reagiu com preocupação. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que "a formação de um governo paralelo não aproximará o Sudão de uma resolução do conflito", enfatizando a importância de preservar a unidade e integridade territorial do país.​

      Desde o início da guerra civil em abril de 2023, mais de 24 mil pessoas morreram e cerca de 13 milhões foram deslocadas, incluindo 4 milhões que buscaram refúgio em países vizinhos . A RSF tem sido acusada de atrocidades em Darfur, incluindo ataques a campos de deslocados que resultaram na morte de mais de 400 pessoas .​

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