Oposição na Coreia do Sul acusa partido governista de encenar 'segundo golpe' ao rejeitar impeachment contra presidente
Oposição, liderada por Lee Jae-myung, já anunciou que tentará novamente aprovar o impeachment de Yoon Suk Yeol
247 - A oposição da Coreia do Sul acusou, nesta segunda-feira (9), o partido governista de Yoon Suk Yeol, o Partido do Poder Popular, de realizar um "segundo golpe" por boicotar o impeachment do presidente após a breve tentativa de impor a lei marcial, informou a AFP.
"Isso é um ato ilegal, inconstitucional, de uma segunda insurreição e um segundo golpe", afirmou Park Chan-dae, líder da bancada do Partido Democrático, que pediu ao partido governista para "parar imediatamente".
Park também criticou a alegação do partido governista de que Yoon pode permanecer no cargo enquanto delega seus poderes a líderes não eleitos do partido. "Essa atitude de se colocarem acima da Constituição reflete o comportamento do insurreicionista Yoon Suk Yeol", declarou.
Yoon declarou lei marcial na noite da última terça-feira, alegando que a oposição estava simpatizando com a Coreia do Norte e planejando uma "rebelião". O parlamento desafiou a declaração presidencial e votou para revogar a lei marcial. O gabinete do presidente do parlamento, Woo Won-shik, afirmou que a declaração do presidente era inválida. Yoon retirou a medida pouco depois de sua entrada em vigor.
A oposição, liderada por Lee Jae-myung, já anunciou que tentará mais uma vez aprovar um processo de impeachment contra Yoon, com uma nova votação marcada para sábado. A aprovação de Yoon caiu para 11%, um recorde histórico de impopularidade, segundo uma nova pesquisa Gallup. (Com informações da Sputnik).
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