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      ONU alerta para risco iminente de morte de 14 mil bebês em Gaza

      Após pressão internacional, Israel autoriza entrada limitada de ajuda humanitária, mas organizações alertam que suprimentos ainda são insuficientes

      Faixa de Gaza após ataque israelense (Foto: Reuters)
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      247 - A vida de cerca de 14 mil bebês na Faixa de Gaza corre risco iminente nas próximas 48 horas, caso não cheguem alimentos e água potável com urgência. O alerta foi feito nesta terça-feira (20/5) pelo chefe humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU), Tom Fletcher. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles

      Segundo Fletcher, a situação exige resposta imediata para evitar uma catástrofe.“Os primeiros cinco caminhões com alimentos vitais para bebês estão em Gaza. Precisamos distribuí-los com urgência, e precisamos de muito, muito mais para atravessar”, escreveu o representante da ONU na rede social X.A declaração veio após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciar a suspensão parcial do bloqueio imposto ao enclave palestino desde 2 de março. A restrição, que havia praticamente interrompido a entrada de suprimentos essenciais, agravou drasticamente a crise humanitária no território.Em coletiva de imprensa realizada em Genebra, o porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke, confirmou que Israel autorizou o envio de aproximadamente 100 caminhões com ajuda humanitária. 

      De acordo com ele, os veículos transportam comida infantil e suplementos nutricionais destinados a crianças desnutridas. A liberação parcial da ajuda veio na esteira de crescente pressão internacional sobre o governo israelense, que enfrenta críticas de aliados e ameaças de sanções por conta do agravamento da situação humanitária em Gaza. Diversos líderes mundiais cobraram ações imediatas para evitar a morte em massa de civis, em especial de crianças.Em vídeo publicado nas redes sociais, Netanyahu reconheceu os impactos diplomáticos da crise e justificou a decisão como parte de uma estratégia mais ampla. “Desde o início da guerra, dissemos que, para completar a vitória, derrotar o Hamas e libertar nossos reféns, que são missões interligadas, há uma condição essencial: não podemos chegar a uma situação de fome tanto por razões práticas quanto diplomáticas. Simplesmente não teremos apoio, e não seremos capazes de completar a missão da vitória.”Desde o rompimento de um cessar-fogo de dois meses no início de março, a população civil em Gaza tem enfrentado escassez extrema de água, comida, medicamentos e eletricidade. 

      A entrada limitada de caminhões, ainda que simbólica, representa um alívio imediato para parte da população, mas, segundo os próprios representantes da ONU, está longe de ser suficiente.A crise humanitária em Gaza continua se aprofundando. Enquanto as negociações diplomáticas seguem, milhares de vidas — principalmente de crianças — permanecem em risco, à espera de medidas concretas e eficazes para garantir o o contínuo e seguro à ajuda humanitária.

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