Nomeados por Trump resistem a ordem de Musk e desafiam ameaças de demissão
Empresário exige relatórios semanais de avanços sob ameaça de demissão, mas funcionários federais são orientados a não cumprir a demanda
247 - Líderes de agências nomeados por Donald Trump, como o FBI, os departamentos de Defesa, Estado e Segurança Nacional, orientaram funcionários a ignorarem a ordem de Elon Musk para enviarem relatórios semanais de avanços. A demanda, feita sob ameaça de demissão, foi considerada inadequada, especialmente em áreas sensíveis como inteligência e segurança nacional. Darin S. Selnick, do Pentágono, e Tulsi Gabbard, da inteligência nacional, foram alguns dos que instruíram suas equipes a "pausarem qualquer resposta", destaca o jornal O Globo.
Sindicatos federais classificaram a ordem de Musk como "ilegal" e "impensada". Everett B. Kelley, presidente da Federação Americana de Funcionários do Governo, criticou a medida, destacando a falta de consideração pelo trabalho crítico dos funcionários públicos. No Congresso, o republicano Mike Lawler e a senadora Lisa Murkowski também questionaram a viabilidade e o tom da demanda, com Murkowski afirmando que os funcionários "merecem ser tratados com dignidade e respeito".
Em postagens no X (antigo Twitter), Musk levantou acusações infundadas sobre supostas fraudes salariais, sugerindo a existência de "funcionários fantasmas" e desvios de recursos públicos. Ele afirmou que "estão encobrindo uma fraude imensa", alegações que ecoam críticas anteriores, como a de pagamentos irregulares no Serviço Social. No entanto, relatórios oficiais contradizem essas afirmações.
Enquanto a resistência interna cresce, Donald Trump permaneceu em silêncio sobre o conflito, limitando-se a compartilhar um meme enviado por Musk que ironizava os funcionários públicos. A situação expõe as tensões entre Musk e a istração federal, com funcionários e líderes questionando a legitimidade e a viabilidade de suas demandas, sugerindo um possível ime nas relações entre o empresário e o governo.
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