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      Lula condena plano de Trump para Gaza: "ninguém fará um lugar bonito sobre cadáveres de mulheres e crianças"

      Presidente criticou "anomalias" ditas por Trump e reafirmou seu compromisso com a criação do Estado palestino

      Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao plano do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza, que visava deslocar palestinos da região e transformá-la em uma espécie de área turística chamada por ele de "Riviera do Oriente Médio". Lula afirmou que tal proposta desrespeita a dignidade humana e a soberania do povo palestino, reiterando que a paz e a criação de um Estado Palestino são as únicas soluções viáveis para o conflito.

      "Tentar normalizar essas coisas, dizer 'olha, vamos tirar o povo palestino, ocupar aquilo e fazer uma Riviera'. Não. Ninguém vai fazer um lugar bonito em cima de milhares de cadáveres de mulheres e crianças", disse Lula durante entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, nesta quinta-feira (6), denunciando o que considera uma tentativa de desumanização do povo palestino.

      O presidente Lula também destacou a necessidade de humanismo e solidariedade no tratamento do povo palestino, afirmando que o mundo deve olhar para a Palestina com mais responsabilidade. "O que estamos precisando é de um pouco de humanismo, de fraternidade, de solidariedade, de compreensão de que somente com muita paz é que o mundo pode viver tranquilo", afirmou.

      Em relação ao contexto do conflito, Lula recordou sua posição sobre os massacres em Gaza, afirmando que, mais do que uma guerra, o que ocorre é um genocídio, com grande número de vítimas civis, em sua maioria mulheres e crianças.

      O presidente também falou sobre a responsabilidade dos Estados Unidos em seus posicionamentos internacionais, afirmando que, embora o país seja grande e poderoso, "não são donos do mundo". Ele criticou a política externa de Trump e a interferência nas decisões de outros países, destacando a importância do respeito à soberania nacional.

      Ainda segundo ele, "os Estados Unidos, a vida inteira, aram a ideia de que eram o símbolo da democracia, o xerife do mundo. E de repente, elegem um presidente que faz questão de todo dia dizer uma anomalia. Um dia ele vai ocupar o Canal do Panamá, outro dia ele vai ocupar a Groenlândia, outro dia ele vai anexar o Canadá, outro dia vai tratar o povo palestino como se não fosse ninguém".

      Lula concluiu destacando sua crença na democracia como a melhor forma de governança para o mundo. "Eu sou defensor da democracia em todos os momentos da minha vida e vou continuar sendo. Somente a democracia pode permitir que o mundo viva decentemente bem", concluiu, enfatizando a necessidade de respeitar as escolhas soberanas dos povos e de combater a interferência externa nas eleições de outros países.

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