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      Lula: "a bandeira anti-hegemônica precisa ser recuperada pelos setores populares, progressistas e democratas"

      "A contestação da ordem vigente não pode ser privilégio da extrema direita", declarou o presidente durante a 112ª Conferência Internacional do Trabalho

      Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sessão de encerramento do Fórum Inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social no âmbito da 112a Conferência Internacional do Trabalho, no Palácio das Nações, em Genebra, Suíça (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

      247 - O presidente Lula discursou nesta quinta-feira 112ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, na Suíça, e tratou do avanço da extrema direita no mundo. Ele afirmou que os setores progressistas devem recuperar "a bandeira anti-hegemônica".

      "A contestação da ordem vigente não pode ser privilégio da extrema direita. A bandeira anti-hegemônica precisa ser recuperada pelos setores populares, progressistas e democratas", disse Lula, acrescentando críticas ao mercado financeiro: "recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento é uma tarefa urgente. A ‘mão invisível’ do mercado só agrava a desigualdade. O crescimento da produtividade não tem sido acompanhado pelo aumento dos salários, gerando insatisfação e muita polarização. Não se pode discutir economia e finanças sem discutir emprego e renda".

      O presidente também falou sobre a taxação global de super-ricos, proposta pelo Brasil no âmbito do G20. "O Brasil está impulsionando a proposta de taxação dos super-ricos nos debates do G20. Nunca antes o mundo teve tantos bilionários. Estamos falando de 3 mil pessoas que detêm quase US$ 15 trilhões. Isso representa a soma dos PIBs de Japão, Alemanha, Índia e Reino Unido. É mais do que se estima ser necessário para os países em desenvolvimento lidarem com a mudança climática. A concentração de renda é tão absurda que alguns indivíduos possuem seus próprios programas espaciais, certamente tentando encontrar um planeta melhor que a Terra, para não ficar no meio dos trabalhadores, que são responsáveis pela riqueza deles. Não precisamos buscar saída em Marte. É a Terra que precisa do nosso cuidado. As enchentes que levaram destruição ao Sul do Brasil, ao Quênia e à China, e as secas na Amazônia, na Europa e no continente africano mostram que o planeta já não aguenta mais".

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