Israel se retira do Conselho de Direitos Humanos da ONU
A decisão vem um dia após os Estados Unidos também deixarem o órgão
247 – O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou nesta quarta-feira (5) que o país está se retirando do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH). A decisão vem um dia após os Estados Unidos também deixarem o órgão.
Saar justificou a saída acusando o Conselho de favorecer países com históricos problemáticos em direitos humanos. Israel ocupava o status de observador no CDH e já havia se retirado em 2012, retornando três anos depois.
"O CDH da ONU tradicionalmente protege violadores dos direitos humanos, permitindo que eles se escondam do escrutínio, enquanto demoniza obsessivamente a única democracia do Oriente Médio – Israel".
Segundo Saar, Israel foi alvo de mais de 100 resoluções condenatórias no CDH, representando mais de 20% de todas as resoluções já aprovadas pelo órgão.
A decisão de Israel significa que o embaixador israelense na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, Daniel Meron, não participará mais das discussões do CDH. O diplomata, no entanto, não será retirado do país, uma vez que representa Israel em outros órgãos da ONU sediados na cidade.
A saída de Israel do Conselho ocorre em meio a tensões causadas pela guerra na Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023, com um ataque do grupo palestino Hamas.
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