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      Israel mantém ataques em Gaza após atraso na entrega de lista de reféns e Hamas diz que nomes foram enviados

      Hamas entregou no início da manhã deste domingo a lista com os nomes de três reféns, todas mulheres, que devem ser liberadas ainda nesta tarde

      General Daniel Hagari (Foto: Reuters)
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      247 - Em uma entrevista coletiva realizada neste domingo (19), o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, anunciou que os ataques israelenses na Faixa de Gaza irão continuar até que o Hamas entregue a lista com os nomes dos reféns a serem liberados. "Até esta manhã, o Hamas não está cumprindo suas obrigações e, ao contrário do acordo, não deu a Israel os nomes dos reféns", afirmou Hagari. "A IDF continua a atacar agora em Gaza, enquanto o Hamas não estiver cumprindo suas obrigações com o acordo", completou, de acordo com a Folha de S. Paulo.

      A informação foi confirmada pela agência de notícias Reuters, que também divulgou que, na manhã deste domingo, o Hamas entregou a lista com os nomes de três reféns, todas mulheres, que devem ser liberadas ainda nesta tarde. A identidade das reféns, no entanto, não foi divulgada até o momento e não houve manifestação do governo israelense sobre o assunto.

      O anúncio de Hagari ocorre em meio ao adiamento do cessar-fogo, que estava previsto para ser iniciado às 8h30 no horário local (3h30 no horário de Brasília). Em vez disso, Israel realizou novas incursões militares nas regiões central e norte de Gaza, resultando em pelo menos dez palestinos mortos e 25 feridos em um ataque de drones, conforme relatado pela Reuters.

      Esse adiamento foi provocado pelo atraso na divulgação dos nomes dos reféns a serem libertados, o que levou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a ordenar a continuidade das ações militares. Pelo acordo firmado no Qatar, o Hamas deveria entregar a lista com antecedência mínima de 24 horas antes da liberação dos reféns. O grupo palestino alegou que o atraso ocorreu devido a "razões técnicas", mas reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo.

      De acordo com informações da Al Jazeera, o atraso pode ter sido causado pelas dificuldades de comunicação do Hamas, que evita usar meios de comunicação íveis de vigilância por Israel. Isso teria gerado um atraso nas decisões sobre os nomes dos reféns a serem incluídos na lista.

      Ainda segundo a reportagem, Netanyahu, por sua vez, já havia declarado no sábado (18) que Israel manteria o direito de reiniciar os combates caso o Hamas não cumprisse a segunda fase do acordo. "Se precisarmos voltar a lutar, faremos isso de forma renovada e contundente", afirmou. Além disso, o primeiro-ministro israelense destacou o apoio incondicional dos presidentes Donald Trump e Joe Biden ao direito de Israel de retomar a ofensiva se as negociações da segunda fase falharem.

      Na primeira fase do acordo, que tinha duração prevista de seis semanas, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns israelenses, incluindo mulheres, crianças e homens acima de 50 anos. O governo israelense afirmou que ainda há 98 reféns em cativeiro, sendo 94 sequestrados durante os ataques de 7 de outubro e 4 mantidos em Gaza desde 2014.

      Em troca, Israel se comprometeu a libertar até 1.904 palestinos detidos em suas prisões, sendo 737 deles acusados ou condenados por ameaças à segurança nacional israelense. O número total de palestinos a serem libertados dependerá do ritmo de devolução dos reféns, com cada refém trocado por, em média, 19 prisioneiros palestinos.

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