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      Índices de Wall Street registram queda após Trump ameaçar tarifas pesadas sobre UE e Apple

      Apple e grandes empresas de tecnologia lideram perdas após declarações do presidente dos EUA sobre produção e tarifas

      Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), na cidade de Nova York, EUA, em 14 de maio de 2025 (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Os principais índices de ações de Wall Street registraram queda nesta sexta-feira (23), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defender a imposição de tarifas de 50% sobre produtos vindos da União Europeia. Em publicação no Truth Social, Trump afirmou: “A União Europeia, que foi formada com o propósito principal de tirar vantagem dos Estados Unidos no COMÉRCIO, tem sido muito difícil de lidar”.

      Entre as empresas mais afetadas esteve a Apple, que viu suas ações caírem 2,5% e atingirem o menor patamar em duas semanas. O recuo veio após Trump declarar, também em rede social, que a empresa poderá enfrentar uma tarifa de 25% caso continue a fabricar iPhones fora dos Estados Unidos.

      “Consideramos que as postagens desta manhã sobre a tarifa de 50% na UE são, principalmente, uma tática de negociação”, escreveram analistas do Barclays, liderados por Ajay Rajadhyaksha, em nota ao mercado. Eles acrescentaram: “Mas os acontecimentos de hoje, incluindo os comentários sobre os iPhones, ressaltam que os EUA ainda não abandonaram a política de tarifas e que mais volatilidade comercial pode ocorrer”.

      Às 11h18 (horário da costa leste dos EUA), o índice Dow Jones caía 330,17 pontos, ou 0,79%, para 41.526,96. O S&P 500 recuava 54,98 pontos, ou 0,94%, para 5.787,03. Já o Nasdaq Composite registrava queda de 229,40 pontos, ou 1,20%, fechando em 18.697,82.

      O Índice de Volatilidade CBOE, conhecido como o "medidor de medo" de Wall Street, subiu para o maior nível em mais de duas semanas, chegando a 22,14 pontos. Dos 11 subsetores do S&P, dez fecharam em queda, com destaque negativo para os setores de bens de consumo discricionários e tecnologia da informação.

      As ações de empresas de crescimento e de grande capitalização também recuaram. Amazon e Nvidia, por exemplo, caíram mais de 1% cada. O índice de semicondutores recuou mais de 2%. No setor de transportes, papéis da American Airlines tiveram baixa de cerca de 2%.

      Outro destaque negativo foi a Deckers Outdoor, fabricante das botas UGG, que viu suas ações despencarem quase 20% após prever vendas líquidas abaixo das expectativas para o primeiro trimestre e não fornecer metas anuais. A Nike também apresentou retração, com perdas de 2,2%.

      O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reforçou o tom duro da istração Trump. Segundo ele, o presidente não considera as propostas comerciais da União Europeia satisfatórias e espera que a ameaça de novas tarifas “acenda uma fogueira na UE” para acelerar as negociações.

      A semana foi marcada por perdas expressivas nos mercados, alimentadas pelo temor com o aumento da dívida pública. A agência Moody’s havia rebaixado a nota de crédito dos EUA na semana anterior, o que intensificou as preocupações.

      Na quinta-feira, a Câmara dos Representantes, sob controle republicano, aprovou por pequena margem um projeto de lei que implementa boa parte da agenda fiscal de Trump.

      Com os investidores em busca de refúgios seguros, os rendimentos dos títulos públicos de longo prazo continuaram em queda. Os papéis de 10 anos caíram 3,4 pontos-base, para 4,51%.

      A expectativa é de redução no volume de negociações na véspera do feriado do Memorial Day, com os mercados fechando na segunda-feira.

      Na NYSE, ações em queda superaram as em alta na proporção de 2,54 para 1; na Nasdaq, a proporção foi de 2,25 para 1. O S&P 500 teve três novas máximas e sete novas mínimas em 52 semanas. Já o Nasdaq Composite registrou 24 novos picos e 82 novas mínimas.

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