window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/mundo/imane-khelif-extrema-direita-ataca-boxeadora-cisgenero-com-fake-news-e-ofensas-transfobicas' });
TV 247 logo
      HOME > Mundo

      Imane Khelif: Extrema direita ataca boxeadora cisgênero com fake news e ofensas transfóbicas

      A onda de ataques começou após Khelif derrotar a italiana Angelina Carini nas Olimpíadas, em uma luta que durou apenas 46 segundos

      Angela Carini, boxeadora italiana chorando (à esquerda) e Imane Khelif, boxeadora trans da Argélia (à direita) (Foto: Reprodução/TV)

      247 – A boxeadora Imane Khelif, representante da Argélia, está enfrentando uma onda de fake news e ataques transfóbicos da extrema-direita após derrotar a italiana Angelina Carini nas Olimpíadas de 2024, em Paris, em uma luta que durou apenas 46 segundos. Khelif é uma pessoa cisgênero, ou seja, que se identifica com o gênero com o qual nasceu.

      Os ataques remontam a 2023, quando Khelif foi desqualificada do Campeonato Mundial de Boxe por não atender às regras de elegibilidade da Associação Internacional de Boxe (IBA). Na ocasião, a desqualificação ocorreu porque, mesmo sendo uma mulher cisgênero, Khelif apresentou níveis de testosterona elevados, característica relacionada a uma condição de desenvolvimento sexual que afeta algumas mulheres.

      Entre as postagens que atacam a atleta, destacam-se as de figuras como o bilionário Elon Musk, o deputado federal Nikolas Ferreira e o presidente argentino Javier Milei, que erroneamente consideram Khelif uma pessoa trans.

      Em um vídeo publicado nesta quinta-feira (1) na plataforma X,  Nikolas Ferreira chamou a atleta italiana de "mulher biológica" e se referiu a Khelif como um "homem biológico" que estaria roubando o espaço de outras mulheres no esporte.


      Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, também entrou na discussão ao compartilhar uma imagem da boxeadora na qual afirma que homens não pertencem ao esporte feminino. Na mesma linha, o político argentino Javier Milei também compartilhou uma publicação em que afirma que o feminismo tornou a agressão de um homem contra uma mulher um esporte olímpico.


      Condenando os ataques, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu nesta quinta-feira sua decisão de permitir que a boxeadora competisse nas Olimpíadas de Paris, afirmando que Khelif está enfrentando agressões devido a uma decisão arbitrária.

      "A agressão atual contra essas duas atletas é baseada inteiramente nessa decisão arbitrária, que foi tomada sem nenhum procedimento adequado -- especialmente considerando que essas atletas estavam competindo em competições de alto nível por muitos anos", afirmou o COI. (Com informações da Reuters).

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...