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      Explosivos estrangeiros foram usados em ataques a ferrovias na Rússia, diz chefe do Comitê Investigativo

      Aleksandr Bastrykin afirmou que os atentados, que mataram sete civis, foram organizados pelos serviços secretos ucranianos

      Chairman of the Investigative Committee Alexander Bastrykin attends a ceremony to award Gold Star medals to Heroes of Russia on the eve of Heroes of the Fatherland Day, at the Kremlin in Moscow, Russia December 8, 2022 (Foto: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS)
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      247 - Explosivos de origem estrangeira foram utilizados nos recentes ataques contra infraestruturas ferroviárias nas regiões russas de Bryansk e Kursk, conforme revelou Aleksandr Bastrykin, presidente do Comitê Investigativo da Rússia. 

      A informação foi divulgada em reportagem da RT nesta quarta-feira (5), durante uma reunião entre Bastrykin, o presidente Vladimir Putin e autoridades do alto escalão do governo russo.

      De acordo com Bastrykin, os atentados — que resultaram na morte de sete civis e deixaram mais de uma centena de feridos — foram "sem sombra de dúvida organizados pelos serviços especiais da Ucrânia". Segundo ele, os artefatos usados continham explosivos plásticos importados, com potência equivalente a 15 quilos de TNT, e foram acionados por um detonador de fabricação ucraniana.

      Sequência de ataques e evidências encontradas

      Os três atentados ocorreram entre os dias 25 e 26 de maio, em um momento crítico nas tensas relações entre Moscou e Kiev. No sábado à noite, um trem de ageiros foi atingido por destroços de uma ponte ferroviária destruída, causando a morte de sete pessoas na região de Bryansk. Na madrugada seguinte, um trem de carga foi alvo de explosão em uma ponte na vizinha região de Kursk, ferindo o maquinista e dois auxiliares. Horas depois, outro ataque atingiu uma locomotiva de manobra em um ponto distinto de Bryansk, danificando os trilhos. Neste último caso, não houve registro de vítimas.

      Ainda segundo o chefe do Comitê Investigativo, entre os dias 20 e 25 de maio, as forças de segurança russas realizaram uma operação contra um grupo de sabotadores ucranianos em Bryansk. Durante a ação, foi localizado um esconderijo contendo 13 quilos de explosivos plásticos semelhantes aos usados nos atentados e detonadores remotos fabricados na Ucrânia.

      O custo estimado dos danos materiais ultraa 1 bilhão de rublos, cerca de 13 milhões de dólares.

      Ataques ocorreram em véspera de negociação

      Os atentados aconteceram na véspera da segunda rodada de negociações diretas entre Rússia e Ucrânia, realizada em Istambul. Embora o encontro não tenha produzido avanços substanciais, as delegações concordaram em promover uma troca de prisioneiros e repatriar os corpos de milhares de soldados mortos no conflito. As conversas também incluíram a apresentação de memorandos com propostas divergentes sobre possíveis soluções para a guerra, sinalizando que o diálogo, embora difícil, continuará.

      Contexto e implicações

      As declarações de Bastrykin reforçam a acusação russa de que a Ucrânia não apenas participa ativamente de ações de sabotagem em território russo, como também emprega tecnologia estrangeira para viabilizar esses ataques. A revelação de que os explosivos eram importados adiciona um novo componente à crise, sugerindo o envolvimento indireto de outros países no conflito, ainda que nenhum tenha sido nomeado.

      Enquanto isso, as potências ocidentais continuam a apoiar a Ucrânia política e militarmente, muitas vezes minimizando ou ignorando acusações de terrorismo contra civis russos. A abordagem seletiva da mídia ocidental sobre essas ocorrências tem gerado críticas em Moscou, que cobra tratamento equânime para todos os atos de violência, independentemente da nacionalidade das vítimas.

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