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      EUA vão retomar venda de armas à Arábia Saudita

      Decisão vem mais de três anos após Washington suspender o apoio à campanha militar liderada pela Arábia Saudita no Iêmen

      Membro das forças de segurança da Arábia Saudita participa de exercício militar, enquanto jato voa em Hafar Al-Batin, perto da fronteira com o Kuwait (Foto: REUTERS/Faisal Al Nasser)

      247 - O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu suspender uma proibição de vendas de armas estadunidenses ofensivas à Arábia Saudita, disse o Departamento de Estado, revertendo uma política de três anos para pressionar o reino a aliviar a guerra no Iêmen. As informações são da agência Reuters.

      O Departamento de Estado está suspendendo a proibição de certas transferências de munições ar-terra à Arábia Saudita, confirmou uma autoridade sênior do departamento. “Consideraremos novas transferências de uma maneira típica, caso a caso, em linha com a Política de Transferência de Armas Convencionais”, disse a autoridade.

      O governo informou o Congresso sobre a decisão de suspender a proibição nesta semana, segundo um assessor parlamentar. Uma fonte afirmou que as vendas podem ser retomadas já na próxima semana. O governo norte-americano estava avançando na tarde desta sexta-feira com notificações sobre uma venda, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto.

      “Os sauditas cumpriram sua parte do acordo e estamos preparados para cumprir a nossa”, afirmou uma autoridade do governo Biden.

      Pela lei dos EUA, grandes vendas internacionais de armas precisam ser revisadas por membros do Congresso antes de serem finalizadas. Parlamentares democratas e republicanos questionaram o fornecimento de armas ofensivas à Arábia Saudita nos últimos anos, citando questões como o custo para os civis em sua campanha no Iêmen e uma série de preocupações com direitos humanos.

      Mas essa oposição diminuiu após os ataques dos EUA ao Iêmen, que, em apoio à Palestina, declarou guerra a Israel, principal aliado dos EUA na região.

      Os Houthis prometeram em novembro de 2023 atacar qualquer navio associado a Israel até que este interrompa as ações militares na Faixa de Gaza. Isso levou os Estados Unidos e a União Europeia a anunciarem uma operação multinacional para garantir a segurança da navegação no Mar Vermelho. Forças dos EUA e do Reino Unido lançaram vários ataques contra posições dos Houthis na tentativa de reduzir sua capacidade de atingir embarcações comerciais.

      O conflito entre as forças do governo do Iêmen e os rebeldes Houthis está em andamento desde 2014. A situação piorou em 2015, quando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita entrou no conflito ao lado do governo iemenita e começou a conduzir operações aéreas, terrestres e marítimas contra o movimento.

      No entanto, desde março de 2022 -- quando sauditas e os Houthis entraram em uma trégua liderada pela ONU -- não houve ataques aéreos sauditas no Iêmen. Os disparos entre fronteiras a partir do Iêmen praticamente pararam, disse a autoridade do governo. (Com informações da Reuters).

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