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      Estudantes pró-Palestina voltam a ocupar a Universidade de Columbia em Nova York

      Cerca de 80 manifestantes foram detidos

      Biblioteca na Universidade de Columbia e duas pessoas perto da instituição (Foto: Reuters)
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      Por Pedro Paiva, correspondente do Brasil 247 em Nova York

      Na manhã desta quarta-feira (7), estudantes da Universidade de Columbia, em Nova York, ocuparam a Butler Library, principal biblioteca do campus, em um protesto pró-Palestina que resultou na prisão de cerca de 80 manifestantes. Os ativistas, membros do movimento Columbia University Apartheid Divest (CUAD), ocuparam o local durante o período de estudos para os exames finais. Dois agentes de segurança do campus ficaram feridos durante a ação, que também incluiu a exibição de bandeiras palestinas e o uso de fitas coloridas para marcar superfícies, além de gritos de "Palestina livre!”.

      A universidade solicitou apoio da polícia de Nova York (NYPD) para desocupar o espaço. De acordo com reportagem do New York Times, o prefeito de Nova York, Eric Adams, condenou o protesto como "inaceitável", enquanto a governadora do estado, Kathy Hochul, falou da importância do “protesto pacífico”, condenando violência e danos à propriedade. A istração da universidade, sob a presidência interina de Claire Shipman, acusou alguns dos manifestantes de não serem estudantes da instituição.

      O ato ocorre em meio a tensões políticas, com o governo federal ameaçando cortar US$ 400 milhões em financiamentos de pesquisa devido a alegações de que a universidade não protegeu adequadamente estudantes judeus durante protestos anteriores. Em resposta, a Columbia implementou mudanças istrativas exigidas pelo governo Trump, incluindo a contratação de 36 policiais com autoridade para realizar prisões e a nomeação de um interventor para supervisionar o departamento de Estudos do Oriente Médio, Sul da Ásia e África (MESAAS).

      O movimento CUAD exige que a universidade retire investimentos em empresas associadas às ações de Israel na Faixa de Gaza e que libere o ativista palestino Mahmoud Khalil, detido em março. Além disso, os manifestantes protestam contra a expulsão de estudantes envolvidos em protestos anteriores e buscam maior liberdade para manifestações políticas no campus.

      O incidente destaca a crescente polarização política nos campi universitários dos EUA, com protestos pró-Palestina se intensificando desde o outono de 2023, especialmente após a escalada do conflito em Gaza. A situação continua a gerar debates sobre os limites da liberdade de expressão e os direitos dos estudantes em instituições de ensino superior.

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