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      Espanha pede à União Europeia que reavalie tarifas sobre veículos elétricos chineses

      Primeiro-ministro Pedro Sánchez busca evitar guerra comercial entre UE e China

      Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça (Foto: REUTERS/Yves Herman)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, instou a União Europeia a reconsiderar a imposição de tarifas sobre veículos elétricos chineses, alertando para os riscos de uma guerra comercial prejudicial aos exportadores espanhóis. Durante uma visita oficial à China, Sánchez enfatizou a necessidade de "construir pontes" com Pequim e encontrar um compromisso que beneficie ambas as partes. ​

      “Com o que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está fazendo com o comércio global, a Europa precisa revisar sua disposição de encontrar novos parceiros e abrir novos mercados”, afirmou Sánchez ao chegar ao Vietnã, onde cumpre visita oficial de três dias. 

      Ele ressaltou que o novo cenário exige uma adaptação de todas as partes envolvidas: “A situação com os Estados Unidos significa que todos precisam se adaptar, e isso inclui a Europa mudar sua posição em relação à China, mas também a China em relação à Europa”.

      A declaração pública também pressiona Bruxelas a adotar medidas mais assertivas na política externa e comercial do bloco, em um contexto global marcado por disputas comerciais, tensões diplomáticas e mudanças nas alianças tradicionais do Ocidente.

      Contexto tensionado pelo tarifaço

      As relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) atingiram um novo patamar de tensão. O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na última quarta-feira (2) a imposição de tarifas significativas sobre produtos europeus, desencadeando uma série de respostas e contrarrespostas entre as duas potências econômicas.

      Diante das ações norte-americanas, a UE procurou inicialmente uma solução negociada. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs um acordo de "tarifas zero" para bens industriais, visando eliminar tarifas mútuas e aliviar as tensões comerciais. No entanto, essa proposta foi prontamente rejeitada por Trump, que a considerou insuficiente para abordar as preocupações dos EUA sobre práticas comerciais desleais.

      Em resposta à rejeição, a Comissão Europeia elaborou um plano de retaliação, propondo a imposição de tarifas de 25% sobre uma variedade de produtos norte-americanos, incluindo diamantes, ovos, fio dental, salsichas e aves. Essas medidas seriam implementadas em fases, com algumas entrando em vigor em 16 de maio e outras, como as sobre amêndoas e soja, a partir de 1º de dezembro. 

      Produtos como bourbon, vinho e laticínios foram removidos da lista para evitar uma escalada adicional, especialmente após ameaças de Trump de impor tarifas retaliatórias de 200% sobre bebidas alcoólicas europeias.​

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