Em visita à Europa, Xi Jinping diz que China vai procurar maneiras de resolver conflito na Ucrânia

Sputnik - A China, juntamente com a França e outros parceiros, pretende procurar formas de resolver o conflito na Ucrânia, disse o presidente chinês Xi Jinping.

Ainda no domingo (5), o presidente da China, Xi Jinping, chegou à França, onde fica até quarta-feira (8), na tentativa de baixar as tensões entre Pequim e a União Europeia (UE) que insiste em proteger seu mercado das competitivas importações chinesas e reunir esforços pela paz na Ucrânia.

"Esperamos que a paz e a estabilidade regressem em breve à Europa e pretendemos trabalhar com a França e toda a comunidade internacional para encontrar formas de resolver a crise", disse Xi em uma coluna para o jornal francês Le Figaro.

Xi lembrou também que "apelou repetidamente ao cumprimento dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, respeitando a soberania e a integridade territorial de todos os países, tendo em conta os legítimos interesses de segurança das partes, e também apontou a inissibilidade do uso de armas nucleares".

Ainda no início do dia (6), a Televisão Central da China informou que o líder chinês havia chegado a Paris.

"Durante a minha visita, terei uma troca aprofundada de pontos de vista com o presidente [Emmanuel] Macron sobre o crescimento das relações China-França e China-Europa sob as novas circunstâncias, bem como sobre as principais questões internacionais e regionais no mundo de hoje", disse Xi em declaração após sua chegada.

Xi também expressou esperança de que a sua visita à França "aumente a confiança política, construa consenso estratégico e aprofunde os intercâmbios e a cooperação em vários campos" entre Paris e Pequim.

"Uma crescente relação China-França não só traz benefícios aos nossos dois povos, mas também proporciona estabilidade e energia positiva ao mundo turbulento", disse o líder chinês.

Xi está em visita a França, Sérvia e Hungria de 5 a 10 de maio, a convite dos líderes europeus. A sua primeira viagem à Europa em quase cinco anos — após o isolamento chinês para o combate à pandemia de COVID-19 — ocorre em um momento em que a UE continua pressionando Pequim pelo seu apoio e cooperação com a Rússia.