Em nova ofensiva, Israel declara "zona de segurança estéril" no Sul da Síria
A informação foi dada por Israel Katz, ministro responsável pela Defesa do governo israelense
247 - O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse nesta terça-feira que ordenou a criação de uma "zona de segurança estéril" no sul da Síria, a fim de prevenir ameaças terroristas a Israel. Os relatos foram publicados na Sputnik.
"As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão atualmente finalizando seu posicionamento na zona de amortecimento e em posições dominantes para proteger os residentes das Colinas de Golã e os cidadãos do Estado de Israel. Juntamente com o Primeiro-Ministro, instruí as Forças de Defesa de Israel a criar uma zona de segurança no sul da Síria que seja estéril de armas e ameaças terroristas", disse Katz durante uma visita à zona da estação das forças navais em Haifa.
A Rádio do Exército de Israel informou mais cedo no dia que a Força Aérea de Israel atacou mais de 250 alvos militares na Síria desde a mudança de poder no país, incluindo bases militares, dezenas de aviões e helicópteros de combate, sistemas de mísseis antiaéreos e armazéns com mísseis.
Enquanto isso, o porta-voz das IDF, Avichay Adraee, rejeitou os relatos de que o exército israelense estaria se aproximando da capital síria. O jornal sírio Al-Watan informou nesta terça-feira que as IDF foram vistas no sul da província de Damasco, perto da fronteira com o Líbano.
No domingo, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo com a Síria sobre as Colinas de Golã, alcançado logo após a Guerra de Yom Kippur (também conhecida como Guerra do Ramadã) de 1973, tornou-se inválido, pois as forças sírias haviam deixado suas posições. Netanyahu ordenou que as IDF "ocuem temporariamente" a zona de amortecimento.
Grupos armados sírios capturaram a capital Damasco no domingo. O Primeiro-Ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, disse que ele e outros 18 ministros haviam decidido permanecer em Damasco. Al-Jalali também afirmou que estava em contato com os líderes dos grupos militantes que haviam entrado na cidade. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que o presidente sírio Bashar al-Assad havia renunciado e deixado a Síria após negociações com alguns participantes do conflito sírio.
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