Documentos russos desclassificados detalham os últimos momentos de Adolf Hitler
FSB revela arquivos inéditos com relatos de testemunhas e evidências forenses sobre o suicídio do líder nazista em 1945
247 - O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) tornou públicos, nesta quarta-feira (30), documentos inéditos que lançam nova luz sobre os momentos finais de Adolf Hitler. As informações foram divulgadas pelo portal Sputnik. Os arquivos incluem depoimentos de testemunhas oculares, evidências forenses e detalhes sobre o suicídio do líder nazista em 30 de abril de 1945, em Berlim.
Entre os documentos desclassificados estão os testemunhos de Heinz Linge, camareiro-chefe de Hitler, e Otto Günsche, ajudante pessoal do ditador. Ambos foram capturados pelas forças soviéticas e forneceram relatos detalhados sobre os eventos ocorridos no Führerbunker, o bunker onde Hitler se refugiava durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial.
Linge descreveu que, na tarde de 30 de abril, Hitler se despediu de Joseph Goebbels e sua esposa, aconselhando seus seguidores a tentarem fugir para o oeste. Em seu depoimento, Linge afirmou: "Estava em uma sala de recepção. Goebbels quis convidar Hitler para seu quarto, mas Hitler recusou, indicando que sua decisão era inabalável. Despediu-se da Sra. Goebbels e do Dr. Goebbels e retirou-se para seu escritório. O Hauptsturmführer [Friedrich-Wilhelm] Krüger e eu o seguimos. Hitler disse que deveríamos tentar abrir caminho para o oeste para cair nas mãos dos aliados".
Após o suicídio de Hitler e Eva Braun, Linge e Günsche envolveram os corpos em cobertores e os levaram até o jardim da Chancelaria do Reich, onde foram queimados com gasolina. Linge relatou que "três latas de gasolina, preparadas por Reichsleiter Martin Bormann para a cremação dos corpos de Hitler e sua esposa, estavam na última escada que levava do abrigo antiaéreo ao jardim da Chancelaria do Reich. Todo o conteúdo das latas foi derramado sobre os corpos de Hitler e sua esposa".
Os documentos também incluem evidências forenses que corroboram os relatos das testemunhas. Fragmentos da mandíbula de Hitler foram analisados, e especialistas confirmaram que os dentes pertenciam ao ditador. Além disso, vestígios de cianeto foram encontrados nos restos mortais, indicando que Hitler ingeriu veneno antes de atirar em si mesmo.
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