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      Deputado dos EUA pede que Trump adote "medidas formais" contra Moraes

      Aliado de Eduardo Bolsonaro, Rich McCormick alega perseguição política a Bolsonaro e cita "ameaça" dos atos do STF aos EUA

      Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)
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      247 - Em uma articulação puxada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o deputado estadunidense Rich McCormick, do Partido Republicano, usou suas redes sociais nesta segunda-feira (24) para pedir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adote medidas formais contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o parlamentar cita a Lei Magnitsky para sugerir a imposição de sanções contra o magistrado, incluindo bloqueio de bens e proibição de entrada nos Estados Unidos.

      Incorporando a retórica de Jair Bolsonaro (PL) sobre suposta perseguição política, McCormick afirma que o ex-mandatário é vítima de uma conspiração liderada por Moraes para impedi-lo de concorrer nas eleições de 2026, favorecendo a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana ada, Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF por chefiar uma organização criminosa que tentou impedir a posse de Lula e realizar um golpe de Estado no Brasil. Moraes é o relator do caso na Suprema Corte e já rejeitou diversos recursos da defesa do ex-mandatário.

      “Peço ao governo Trump e ao Congresso que imponham sanções Magnitsky, proibições de visto e penalidades econômicas. Os EUA devem defender a democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito — antes que seja tarde demais”, escreveu McCormick em sua postagem.

      A Lei Magnitsky, sancionada pelo governo de Barack Obama em 2012, permite aos Estados Unidos punir estrangeiros acusados de violar direitos humanos ou praticar corrupção significativa, congelando seus bens e impedindo sua entrada no país.

      Além das ações de Moraes contra Bolsonaro, McCormick cita ainda as decisões do ministro contra plataformas digitais que descumpriram determinações do STF. “Moraes também é uma ameaça aos EUA, censurando empresas americanas, suprimindo a liberdade de expressão e violando a soberania digital. Suas táticas autoritárias exigem ação”, acrescentou o republicano na postagem, de acordo com a reportagem.

      No início de fevereiro, integrantes do governo brasileiro levaram ao STF um alerta sobre os riscos que Moraes poderia enfrentar em um eventual retorno de Trump à Casa Branca. Para o governo Lula, a hostilidade republicana poderia expor o magistrado a sanções e até mesmo a pedidos de prisão nos EUA. “Qualquer juiz federal pode mandar prendê-lo, se pisar lá. Eles querem se vingar do Alexandre”, disse um assessor do governo à reportagem.

      Aliados de Bolsonaro também afirmam que a investida de McCormick vai além da simples postagem nas redes sociais. Segundo fontes ligadas ao ex-mandatário, o parlamentar estadunidense também formalizou os pedidos contra Moraes em uma carta endereçada ao círculo político de Trump, reforçando a solicitação de sanções contra o ministro brasileiro.

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