China reduz importações de filmes americanos em resposta às tarifas de Trump
Como parte da retaliação à guerra comercial, Pequim anuncia restrições à entrada de produções hollywoodianas
247 - A China anunciou que irá diminuir significativamente o número de filmes americanos exibidos em seu território como uma resposta direta às novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, divulgada nesta quinta-feira (10) por um porta-voz da China Film Authority, foi repercutida originalmente pela agência de notícias estatal chinesa. As informações são da CNN Brasil.
"As tarifas de Washington sobre a China inevitavelmente reduzirão o apelo dos filmes americanos para o público chinês", afirmou o porta-voz em comunicado oficial. A autoridade ainda ressaltou que a decisão será guiada por princípios de mercado e pela preferência dos espectadores locais: "Seguiremos as regras de mercado, respeitaremos a escolha do público e reduziremos adequadamente o número de importações de filmes americanos".
A decisão faz parte de um pacote mais amplo de retaliações adotadas por Pequim após Trump elevar para 125% as taxas sobre produtos chineses, em uma nova escalada da já prolongada guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China reagiu inicialmente com tarifas de 84% sobre produtos americanos e impôs controles de exportação a 12 empresas dos EUA, além de incluir outras seis em sua lista de entidades consideradas "não confiáveis".
Apesar da tensão, o governo chinês reafirmou seu compromisso com a abertura do mercado audiovisual. "Sempre aderimos a um alto nível de abertura ao mundo exterior e apresentaremos mais filmes excelentes do mundo para atender à demanda do mercado", concluiu.
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