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      Chanceler diz que a França não tem autoridade moral para dar lições ao Irã

      Ministro das Relações Exteriores persa rebate críticas sas e acusa Paris de hipocrisia em direitos humanos

      Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi - 18/04/2025 (Foto: Foto: Tatyana Makeyeva/Pool via REUTERS)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O governo iraniano reagiu com veemência às recentes declarações do ministro francês Jean-Noël Barrot sobre a situação dos direitos humanos no Irã. Segundo o chanceler iraniano, Seyed Abbas Araqchi, a França “não tem autoridade moral” para criticar Teerã, devido ao seu próprio histórico de violações e à cumplicidade com crimes de guerra cometidos por aliados. As informações são da agência Press TV.

      A polêmica teve início após o encerramento do Festival de Cinema de Cannes, no último sábado (24), quando o ministro francês aplaudiu o filme iraniano Foi Apenas um Acidente, de Jafar Panahi, vencedor da Palma de Ouro. Barrot elogiou a obra como um símbolo de resistência frente à repressão no Irã, provocando reação imediata das autoridades iranianas.

      Em publicação na rede X, Araqchi condenou os comentários do chanceler francês, classificando-os como “insultuosos e infundados” e acusando Paris de instrumentalizar o festival para atacar politicamente o Irã. “Houve muitas transgressões que ridicularizaram o ‘ativismo pelos direitos humanos’ da França. Mas talvez nada tenha tornado a hipocrisia tão gritante quanto a atitude sa em relação ao regime israelense e seus crimes de guerra”, escreveu o chanceler. “A França deveria parar de dar lições ao Irã”, declarou. “Paris não tem autoridade moral para isso.”

      Em resposta às declarações de Barrot, o Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou o encarregado de negócios da França em Teerã para prestar esclarecimentos. A chancelaria iraniana também repudiou o uso do festival cinematográfico por autoridades sas para promover discursos políticos que, segundo Teerã, atentam contra a soberania do país.

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