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      Câmara dos EUA convoca big techs para explicar suposta 'censura' imposta por governos estrangeiros às plataformas

      Meta, Rumble, TikTok e X devem detalhar como autoridades de outros países podem estar limitando o o de americanos a conteúdos legais nos EUA

      (Foto: Divulgação)
      Camila França avatar
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      247 - O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos intimou, nesta quarta-feira (26), oito grandes empresas de tecnologia a fornecerem informações sobre possíveis interferências de governos estrangeiros na moderação de conteúdo. Segundo o presidente do comitê, Jim Jordan, autoridades estrangeiras estariam promovendo ações de "censura" que afetam a liberdade de expressão dos cidadãos americanos. As empresas convocadas incluem Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Rumble, TikTok e X, destaca o Estadão Conteúdo

      Jordan citou especificamente o caso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes, acusando-o de emitir ordens "secretas e arbitrárias" para forçar a remoção de "grandes volumes de conteúdo, sob pena de multa e banimento do país". O congressista classificou essas medidas como "agressivas" e parte de um esforço para "suprimir opiniões indesejadas nas redes sociais".

      Algumas empresas, como o X e a Meta, já resistiram a pressões de governos estrangeiros. Jordan destacou que o X tem enfrentado ordens judiciais no Brasil e na Austrália, enquanto a Meta alertou sobre a necessidade de "enfrentar governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura". Ele também alertou para o risco de uma "corrida global para o fundo do poço" em relação à liberdade de expressão.

      O Departamento de Estado dos EUA criticou o bloqueio de redes sociais norte-americanas pelo Brasil, classificando as decisões como "censura". Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil rejeitou as acusações, afirmando que o governo não aceita tentativas de politizar decisões judiciais. Enquanto isso, o Comitê aprovou um projeto de lei para barrar a entrada de Moraes nos EUA, iniciativa articulada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL).

      Em um discurso nesta quinta-feira (27), Moraes defendeu a soberania do Brasil e criticou o que chamou de "imperialismo". “Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e, com coragem, estamos construindo uma república independente e cada vez melhor”, afirmou. O debate sobre a influência de governos estrangeiros na moderação de conteúdo continua a gerar tensões entre a soberania nacional e a liberdade de expressão.

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