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      Autoridades de EUA e China negociam em Genebra alívio na guerra comercial

      Delegações dos países se encontraram por horas em meio à guerra tarifária iniciada pelos EUA

      Membros da delegação chinesa deixam uma residência onde ocorrem as negociações comerciais entre as delegações chinesa e norte-americana em Genebra, Suíça, em 10 de maio de 2025 (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)
      Redação Brasil 247 avatar
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      GENEBRA (Reuters) - O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, retomou as negociações com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na tarde deste sábado em Genebra, na Suíça, em um primeiro o para resolução da guerra comercial que afeta a economia global.

      Bessent e He se encontraram em Genebra após semanas de tensões crescentes, nas quais as taxas sobre importações de bens entre as duas maiores economias do mundo ultraaram os 100%.

      A disputa comercial, combinada com a decisão do mês ado do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor taxas a dezenas de outros países, interrompeu as cadeias de suprimentos, perturbou os mercados financeiros e alimentou temores de uma forte crise global.

      O local das negociações no centro diplomático suíço não foi divulgado. No entanto, testemunhas viram ambas as delegações retornando à residência do embaixador suíço na ONU, no arborizado subúrbio de Cologny, após um intervalo para almoço.

      Eles se encontraram por cerca de duas horas pela manhã. Mais cedo, autoridades norte-americanas, incluindo Bessent e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, sorriram ao saírem do hotel a caminho das negociações, usando gravatas vermelhas e bandeiras americanas nas lapelas. Bessent se recusou a falar com repórteres.

      Ao mesmo tempo, vans Mercedes com vidros escuros foram vistas saindo de um hotel onde a delegação chinesa estava hospedada, às margens do Lago Genebra, enquanto corredores se preparando para uma maratona se aqueciam ao sol.

      Washington está tentando reduzir seu déficit comercial com Pequim e convencer a China a renunciar ao que os EUA dizem ser um modelo econômico mercantilista e contribuir mais para o consumo global. As mudanças exigiriam reformas internas politicamente sensíveis para a China.

      Pequim tem resistido ao que considera interferência externa. O governo chinês deseja que Washington reduza tarifas, esclareça o que quer que a China compre mais e trate o país como um igual no cenário mundial.

      BAIXAS EXPECTATIVAS - Com a desconfiança crescente, ambos os lados têm se esforçado para não parecerem fracos. Analistas econômicos têm poucas expectativas de um avanço nas discussões.

      O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na sexta-feira que uma tarifa de 80% sobre produtos chineses "parece correta", sugerindo pela primeira vez uma alternativa às taxas de 145% que ele impôs às importações chinesas.

      Trump também sugeriu que as discussões foram iniciadas pela China. Já Pequim afirmou que os EUA solicitaram as discussões e que a política chinesa de se opor às tarifas norte-americanas não havia mudado.

      A China pode estar buscando a mesma isenção de tarifas de 90 dias que Washington deu a outros países, enquanto as negociações acontecem. Quaisquer reduções de tarifas e negociações subsequentes seriam vistas como positivas pelos investidores.

      O ministro da Economia suíço, Guy Parmelin, encontrou-se com ambas as partes em Genebra na sexta-feira e disse que o fato de as negociações estarem ocorrendo já era um sucesso.

      "Se um roteiro puder surgir e eles decidirem continuar as discussões, isso diminuirá as tensões", afirmou ele aos repórteres na sexta-feira, acrescentando que as negociações poderiam continuar no domingo ou mesmo na segunda-feira.

      A Suíça ajudou a intermediar a reunião durante visitas recentes de seus políticos à China e aos Estados Unidos.

      (Reportagem de Emma Farge e John Revill; Reportagem adicional de Denis Balibouse e Sophie Yu em Pequim)

      ((Tradução Redação São Paulo))

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