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      Ataque brutal de Israel a Beirute impede a saída de civis libaneses do país

      Bombardeios perto da fronteira com a Síria bloqueiam rota de fuga de milhares de pessoas

      Beirute (Foto: Amr Abdallah Dalsh / Reuters)

      Reuters – Um ataque aéreo israelense realizado nesta sexta-feira (4), próximo ao posto fronteiriço de Masnaa, entre o Líbano e a Síria, destruiu uma estrada utilizada por milhares de civis que tentavam escapar dos intensos bombardeios em Beirute e outras áreas do país. A ofensiva deixou uma cratera de quatro metros de largura, impedindo o tráfego e comprometendo os esforços de fuga de famílias desesperadas. O ministro dos Transportes do Líbano, Ali Hamieh, confirmou o ataque à Reuters, ressaltando que a estrada vinha sendo crucial para a evacuação de refugiados, a maioria de origem síria, nas últimas semanas.

      Desde o início da escalada de violência, mais de 300.000 pessoas cruzaram a fronteira do Líbano para a Síria, buscando escapar da intensificação dos ataques israelenses. "Este bombardeio só aumenta o sofrimento de uma população já devastada pelo conflito", afirmou Hamieh, destacando a gravidade da situação humanitária no país.

      O ataque também foi alvo de justificativas do lado israelense. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Avichay Adraee, acusou o Hezbollah de usar a agem para contrabandear armamentos ao Líbano, alegando que as IDF não hesitariam em agir para impedir a movimentação de equipamentos bélicos pelo grupo armado libanês, apoiado pelo Irã. "As IDF não permitirão que essas armas sejam transportadas e agirão sempre que for necessário", declarou Adraee na rede social X (antigo Twitter).

      Escalada de tensões e risco de envolvimento internacional

      Os confrontos entre Israel e o Hezbollah continuam a alimentar temores de que o conflito possa se expandir para envolver potências como os Estados Unidos e o Irã. Em resposta, muitos países têm começado a organizar planos de contingência para evacuar seus cidadãos do Líbano, embora até o momento nenhuma evacuação em larga escala tenha sido iniciada.

      Apesar da crescente ameaça, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou sua crença de que uma "guerra total" no Oriente Médio ainda pode ser evitada. Contudo, ele reconheceu que "há muito trabalho a ser feito" para evitar que o conflito se agrave ainda mais, especialmente após as retaliações israelenses e os constantes bombardeios em território libanês.

      A situação continua a evoluir rapidamente, com temores crescentes de um alastramento da violência que já forçou a fuga de mais de um milhão de libaneses e causou milhares de mortes desde o início dos ataques israelenses no último ano.

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