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      Após histórica cúpula China-Celac, EUA anunciam oposição "enérgica" a projetos da Rota da Seda na América Latina

      Governo Trump alega “segurança” para manter a região como seu “quintal”, enquanto a China defende o desenvolvimento mútuo

      Cúpula da América Latina e do Caribe, e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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      247 - O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (15), que se oporá de forma "enérgica" aos projetos da China no âmbito da Rota da Seda na América Latina, após a Colômbia ter aderido à iniciativa. A adesão do país ao programa de Pequim é vista como uma expansão do poderio chinês na região, algo que preocupa Washington, relata reportagem da AFP repercutida pela Folha de S. Paulo.

      Atualmente, dois terços dos países latino-americanos já fazem parte desse projeto, que é central na estratégia do presidente chinês, Xi Jinping, de ampliar a influência econômica e política da China no continente. Durante uma cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Pequim, Xi se apresentou como um parceiro confiável em tempos de "confrontação" e "protecionismo", e anunciou um pacote de US$ 9,2 bilhões (R$ 51,8 bilhões) em créditos para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

      A região tem sido um alvo prioritário para a China, que já é parceira comercial de países como Brasil, Peru e Chile. Na quarta-feira (14), o presidente colombiano, Gustavo Petro, formalizou a adesão à chamada "Iniciativa do Cinturão e Rota", o que gerou reação negativa nos Estados Unidos, tradicional aliado estratégico de Bogotá e principal parceiro comercial.

      Petro, em postagem nas redes sociais, comentou que a adesão à Rota da Seda "muda a história de nossas relações exteriores". Contudo, o governo de Donald Trump não tem intenção de permitir que o projeto avance sem resistência. Por meio de uma publicação na plataforma X, o Departamento de Estado para as Américas afirmou: "os Estados Unidos vão se opor energicamente a projetos recentes e aos próximos desembolsos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de outras instituições financeiras internacionais para empresas estatais e controladas pelo governo chinês na Colômbia".

      Os Estados Unidos possuem uma influência significativa no BID, dado que sua contribuição financeira determina o poder de voto no banco. Além disso, Washington deixou claro que pretende adotar a mesma postura em outros países da região onde a Iniciativa da Rota da Seda se estabeleça. "Esses projetos colocam em perigo a segurança da região", alertou o Departamento de Estado.

      A publicação também destacou que "os dólares dos contribuintes norte-americanos não devem ser utilizados de nenhuma maneira por organizações internacionais para subsidiar empresas chinesas em nosso hemisfério".

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