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      Americanos se dividem sobre se a Rússia é inimiga, aponta pesquisa

      Levantamento do Pew Research Center revela queda na percepção da Rússia como inimiga dos EUA, enquanto governo Trump negocia paz na Ucrânia

      Donald Trump e Vladimir Putin (Foto: REUTERS)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Pew Research Center revela que os americanos estão divididos quanto à percepção da Rússia como inimiga dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados consideram a Rússia um país hostil, uma queda em relação aos 61% registrados em 2024. O resultado representa o nível mais baixo desde 2022.

      O levantamento foi realizado entre os dias 24 e 30 de março com 3.605 adultos norte-americanos. A publicação ocorre em um momento em que o governo do presidente Donald Trump está engajado em negociações com Moscou para pôr fim ao conflito na Ucrânia. A pesquisa também mostrou que 38% dos entrevistados veem a Rússia como uma competidora e apenas 9% a consideram uma parceira.

      Além da divisão geral, o levantamento apontou um forte viés partidário na percepção sobre Moscou. Entre os democratas, 62% veem a Rússia como inimiga, enquanto entre os republicanos esse número cai para 40%. Já 45% dos republicanos classificam a Rússia como uma competidora, evidenciando diferenças significativas entre os dois espectros políticos.

      Apesar da queda na percepção da Rússia como inimiga, o sentimento geral em relação ao país permanece negativo: 85% dos americanos disseram ver a Rússia de forma muito ou um pouco desfavorável. Apenas 13% expressaram uma visão favorável.

      As negociações de paz em andamento entre Washington e Moscou parecem ter influenciado o debate público. Recentemente, Trump conversou por telefone com o presidente russo Vladimir Putin, com foco na resolução do conflito ucraniano. Embora ambas as partes tenham elogiado os avanços diplomáticos, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reconheceu que as negociações são “difíceis”.

      O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Washington pode abandonar as negociações se não houver progresso nos próximos dias. Segundo a Bloomberg, os Estados Unidos apresentaram aos seus aliados um plano de paz que prevê a redução de sanções contra a Rússia e o abandono, por parte da Ucrânia, da intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – uma das principais exigências do Kremlin.

      Ainda de acordo com a reportagem da Bloomberg, os territórios ucranianos que votaram majoritariamente pela adesão à Federação Russa permaneceriam sob controle de Moscou. O governo de Kiev, no entanto, tem reiteradamente rejeitado qualquer tipo de concessão territorial como parte de um acordo de paz.

      A pesquisa do Pew Research Center reflete uma conjuntura geopolítica em transformação, com impacto direto na percepção pública dos americanos. A condução das negociações por Trump e os possíveis desdobramentos na guerra da Ucrânia poderão alterar ainda mais a opinião da população nos próximos meses.

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