Record e Edir Macedo deram ordem para que a emissora ignorasse a morte do Papa Francisco
Um dos motivos para a cobertura tímida feita pela emissora é a ideia espalhada pela extrema-direita brasileira de que o religioso era um "papa de esquerda"
247 - A Record TV determinou que seus jornalistas não dessem muito destaque à morte do Papa Francisco, que, segundo o Vaticano, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível.
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (22) na coluna Veja Gente, um dos motivos para a cobertura tímida feita pela Record é a ideia espalhada pela extrema-direita brasileira de que o argentino era um "papa de esquerda".
A Record tem como proprietário Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A emissora apoiou Jair Bolsonaro (PL), atualmente réu após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito do plano golpista.
Nos últimos anos, o Papa Francisco defendeu a redução das desigualdades. O religioso manifestou solidariedade a grupos marginalizados, a refugiados e até à população LGBTQ+. O pontífice também defendeu maior participação das mulheres na Igreja Católica.
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