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      Jornalista brasileiro repete fake news sobre Hamas em viagem patrocinada por grupo sionista

      Pedro Doria divulgou no Globo a fake news do "bebê no micro-ondas"

      Pedro Doria (Foto: Reprodução/YT)
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      247 – O jornalista Pedro Doria divulgou uma fake news em artigo no jornal O Globo, escrito durante sua viagem a Israel, patrocinada por uma organização sionista. Sem apresentar provas, ele afirmou no texto que o movimento palestino Hamas teria colocado "um bebê vivo [em um] micro-ondas" durante os eventos de 7 de outubro de 2023, quando militantes armados de Gaza conduziram uma operação surpresa que desencadeou uma ofensiva militar genocida por parte de Israel.

      Após o ataque, o Estado judeu divulgou amplamente que bebês teriam sido encontrados mortos e até mesmo decapitados. No entanto, jornalistas independentes que estiveram no local do ataque desmentiram essas alegações, e o próprio governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, recuou após o então presidente Joe Biden reproduzir os relatos da mídia israelense.

      Seis jornalistas brasileiros, incluindo Doria, chegaram a Israel no dia 5 de fevereiro para uma temporada de oito dias, com todas as despesas de viagem e hospedagem pagas pelo Instituto Brasil-Israel (IBI), uma das principais entidades sionistas com atuação nacional.

      De acordo com o jornalista, sociólogo e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Laurindo Lalo Leal Filho, o governo israelense utiliza a tática do soft power, por meio de entidades alinhadas, como o IBI, para amenizar a repulsa global contra o país diante das denúncias de crimes contra a humanidade.

      “É parte dessa política a viagem que jornalistas e professores brasileiros fazem a Israel. São convites feitos em meio a uma das agressões mais violentas da história recente, que deveriam merecer um mínimo de ponderação antes de serem aceitos. Não se pode itir ingenuidade a essas pessoas com o tipo de formação que possuem. Ao aceitar o convite, tomaram implicitamente partido do lado agressor”, afirmou ao site Opera Mundi

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