window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Aquiles Lins', 'page_url': '/midia/globo-da-chilique-contra-possivel-camisa-vermelha-da-selecao' });
TV 247 logo
      HOME > Mídia

      Globo dá chilique contra possível camisa vermelha da seleção

      Editorial alarmista critica uniforme não oficial e revela mais preocupação com disputa política do que com a história e a identidade nacional

      (Foto: Reprodução )
      Aquiles Lins avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - Enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue sem técnico definido para comandar a seleção na Copa de 2026, um debate inusitado tomou as manchetes e inflamou as redes sociais: a possibilidade de a equipe brasileira adotar uma camisa vermelha como uniforme reserva. A reação mais barulhenta veio do jornal O Globo, que publicou um editorial alarmista sobre o assunto, ignorando que a cor vermelha tem vínculo direto com a história do país — o próprio nome “Brasil” deriva do pau-brasil, madeira de tom avermelhado que foi o primeiro alvo da espoliação econômica pela Europa.

      A discussão surgiu após reportagem do site Footy Headlines, especializado em vazamentos de uniformes, informar que a Nike, fornecedora de material esportivo da CBF, estaria planejando a introdução da camisa vermelha para a próxima Copa. A resposta imediata foi o chilique editorial da Globo, que tratou a mudança como uma afronta às “tradições nacionais”. O jornal da família Marinho adotou um tom moralista ao criticar o novo uniforme, ignorando o simbolismo cultural e histórico da cor vermelha no imaginário nacional. Com isso, mostrou-se mais preocupado com os reflexos políticos de um suposto “vermelho petista” do que com o futebol propriamente dito.

      O estatuto da entidade determina que os uniformes da seleção devem seguir as cores da bandeira brasileira: verde, amarelo, azul ou branco. Em 2023, no entanto, a própria CBF rompeu essa paleta ao lançar uma camisa preta em amistoso contra Guiné, como gesto contra o racismo — uma exceção considerada legítima. O vermelho, por sua vez, embora ainda não utilizado oficialmente, tem respaldo na história nacional, o que enfraquece o argumento de que seria um desvio “escandaloso”.

      Para muitos, a camisa amarela foi sequestrada pelo bolsonarismo, transformando-se em símbolo político durante os últimos anos. Mas essa apropriação é ilegítima: “A camisa não pertence a nenhum grupo político, e sim aos brasileiros”, como lembrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez questão de vesti-la durante os jogos da Copa de 2022. O verdadeiro desafio, agora, é resgatar seu valor simbólico sem ceder ao uso ideológico.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247