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      Fenaj, ABI e sindicatos se solidarizam com repórter da EBC após assédio

      Entidades destacaram que o assédio é não só uma grave violência contra a mulher, mas uma intimidação misógina ao exercício do jornalismo por ela

      Repórter da EBC nos Jogos de Paris (Foto: Arquivo pessoal)

      Por Rafael Cardoso, Rio de Janeiro - A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os sindicatos de jornalistas Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo emitiram neste domingo (4) uma nota de solidariedade à jornalista Verônica Dalcanal, vítima de assédio sexual no sábado (3) em Paris. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também se solidarizou com a repórter da TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que está na cidade para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2024.

      A jornalista reportava o dia dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris durante o intervalo da transmissão de uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro, quando três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles, então, chegou mais perto da jornalista e beijou seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois, outro dos homens também a beijou, o que novamente foi rechaçado por Verônica.

      A ABI, a Fenaj e os sindicatos dizem ser inissível que profissionais ainda se sintam desprotegidas para realizar seu trabalho no maior evento esportivo do mundo, no ano em que há equiparação de mulheres e homens entre atletas participantes.

      Diz um trecho da nota: “O assédio é não só uma grave violência contra a mulher, mas uma intimidação misógina ao exercício do jornalismo por ela. Seu corpo não é público e seu lugar profissional também deve ser respeitado. Foram muitos obstáculos machistas ultraados para que mulheres fizessem cobertura esportiva. Nenhum o atrás será dado - ao contrário. Comportamentos como esse devem ser investigados e reprimidos”.

      As entidades pediram que a EBC dê e à profissional, tenha posicionamento público contundente contra o ataque e cobre as autoridades pertinentes. Também disse estar à disposição da jornalista com os departamentos jurídicos.

      POSIÇÃO DA EBC - A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República disse, em nota, que é “inaceitável que jornalistas mulheres continuem sendo vítimas dessa violência” e afirmou que dará o “apoio que se faça necessário nesse momento” à profissional.

      A ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, destacou na noite de sábado (3) que as mulheres precisam ser respeitadas em todos os lugares: “É inaceitável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos, e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder em por situações como essa”.

      Jean Lima, presidente da EBC, também manifestou sua solidariedade na noite de ontem (3). “Inissível que mulheres ainda sejam submetidas a esse tipo de agressão, principalmente jornalistas no exercício da sua profissão”.

      No mesmo sentido, a diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, classificou na noite de sábado (3) o episódio como inaceitável: “É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, especialmente nesta edição em que as mulheres, em particular as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”.

      *Matéria atualizada às 12h37 para acréscimo da posição da ABI.

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