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      Estado de S. Paulo trata como “excursão” viagem decisiva para o futuro da economia brasileira

      Assim como Globo e Folha, o jornal prova que atua contra os interesses nacionais

      Presidente Lula durante foto oficial dos Chefes de Delegação na Celac (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O editorial deste domingo (18) do Estado de S. Paulo, intitulado “Diplomacia de excursão”, é mais um retrato do alinhamento ideológico da velha imprensa brasileira contra o governo Lula, contra a integração do Brasil ao mundo multipolar e, acima de tudo, contra os interesses nacionais. Ao classificar como “excursão” uma missão diplomática de alto nível que resultou na de 20 acordos com a China — o maior parceiro comercial do Brasil — o jornal abandona qualquer compromisso com o jornalismo sério e opta por fazer campanha política com tintas de desdém e desinformação.

      A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim foi um marco estratégico para o Brasil. Tratou-se de uma agenda de Estado, com resultados concretos para a economia brasileira, incluindo avanços em comércio, infraestrutura, transição energética, inovação tecnológica e cooperação agrícola. Em vez de destacar o fortalecimento dos laços sino-brasileiros — fundamentais para a reindustrialização nacional e a superação da dependência de mercados ocidentais em declínio — o jornal preferiu ridicularizar a comitiva presidencial e transformar um gesto de soberania em mais uma caricatura ideológica.

      O Estadão repete a retórica já usada pela Globo e pela Folha de S. Paulo: distorce os fatos, ataca a diplomacia presidencial e recorre a argumentos que flertam com o anti-intelectualismo. A presença de ministros, parlamentares e lideranças institucionais nas viagens oficiais não é uma prática nova nem exclusiva do atual governo — é a regra no mundo todo quando há interesse estratégico envolvido. Trata-se de fortalecer acordos, aproximar setores econômicos e garantir que decisões tomadas no exterior tenham respaldo político interno.

      Classificar isso como “afagar egos” ou “deslocar o centro nevrálgico do Estado” é desprezar a importância da política externa na construção de soluções para os desafios nacionais. Em tempos de reconfiguração global, o Brasil precisa estar presente, com protagonismo e com sua liderança reconhecida. Lula, por sua trajetória e capacidade de articulação, é uma das vozes mais respeitadas no cenário internacional atual — e não há vergonha nenhuma nisso.

      Ao chamar a viagem à China de "excursão", o Estadão não apenas desrespeita o presidente da República e as instituições brasileiras, mas também insulta um dos países que mais contribuíram para o desenvolvimento global nas últimas décadas. A China retirou 800 milhões de pessoas da pobreza, lidera em inovação tecnológica e já é a maior parceira comercial de dezenas de países, incluindo o Brasil.

      Tratar esse parceiro estratégico como se fosse um obstáculo ao futuro brasileiro é, no mínimo, irresponsável. O que o editorial tenta esconder é que, por trás do preconceito, há o medo de que o Brasil se liberte da tutela dos interesses financeiros que sempre pautaram a elite dirigente — e seus porta-vozes na imprensa.

      Como nos outros dois editoriais publicados neste fim de semana por veículos tradicionais, a tentativa é clara: desgastar Lula, atacar o modelo de governança cooperativa com países do Sul Global e fazer parecer que a política externa brasileira é um capricho pessoal. Não é. Trata-se de uma estratégia de reconstrução nacional. E, por isso mesmo, incomoda tanto.

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