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      Servidores ambientais ampliam greve por reajuste salarial e reestruturação de carreira

      Servidores demandam reajuste salarial e reestruturação de carreira

      Servidores da PF e do Ibama (Foto: Divulgação / PF)

      247 - Uma grande parcela dos servidores ambientais do Brasil decidiu, nesta segunda-feira (24), entrar em greve, ampliando o movimento iniciado em janeiro, que permanece até hoje. A greve é uma resposta às demandas por reajuste salarial e reestruturação de carreira, reivindicadas por conta do desmonte do setor promovido pelo governo de Jair Bolsonaro.

      Desde o início do ano, trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vinham realizando uma “operação tartaruga”, com expedientes parciais e foco principalmente em atos istrativos. A partir desta segunda, a paralisação será total em vários estados, impactando significativamente as atividades istrativas e de campo desses órgãos.

      Os servidores pedem a equiparação salarial com a Agência Nacional de Águas (ANA), ando do atual valor inicial de R$ 8.817,72 para R$ 15.058,12. O Ministério da Gestão ofereceu reajustes entre 19% e 30%, mas até o momento não recebeu retorno da categoria.

      As atividades istrativas, como a análise de pedidos de licença ambiental, serão as mais afetadas pela greve. Além disso, ações de campo essenciais, como a fiscalização contra desmatamento ilegal e outros crimes ambientais, serão reduzidas. Apenas situações emergenciais, como o combate aos incêndios no Pantanal, serão mantidas.

      A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que entrará com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a Justiça decrete a ilegalidade da greve. 

      A paralisação já impacta análises críticas, como o pedido da Petrobras para perfurar na Margem Equatorial, em águas ultraprofundas do Amapá. Segundo os servidores do Ibama, a análise já estaria concluída se não fosse pela greve. A área, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, é considerada uma nova fronteira para exploração de petróleo, com potencial comparado ao pré-sal.

      A greve iniciou em 24 de junho em estados como Acre, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins. A partir de 1º de julho, os funcionários da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo também paralisarão. Estados como Amapá, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe ainda não realizaram assembleias para decidir sobre a adesão ao movimento. O Ceará é o único estado que decidiu não aderir à greve até o momento.

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