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      Proximidade entre governo e centrão é 'entrave para resolução agrária brasileira', diz Comissão Pastoral da Terra

      De acordo com a entidade, o aumento dos conflitos ocorre por causa de “um campo fortemente armado” e a impunidade do agronegócio

      Posse dos deputados federais para um mandato de quatro anos (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

      Brasil de Fato - O número de assassinatos no campo diminuiu em 2023, mas os conflitos agrários são os maiores desde a redemocratização. Os dados são do mais recente relatório da Comissão Pastoral da Terra. O tema foi destaque do programa Central do Brasil desta segunda-feira (22), que entrevistou Carlos Lima, coordenador nacional da T.

      Segundo Lima, o aumento dos conflitos se explica por “um campo fortemente armado” e a impunidade do agronegócio, além de um programa tímido do governo federal para a reforma agrária.

      “Havia uma expectativa que houvesse um plano emergencial que pudesse garantir terra, no sentido da reforma agrária, da homologação das terras indígenas e da titulação das terras quilombolas. O governo brasileiro, após um ano e quatro meses, apresenta um programa muito tímido, que não responde imediatamente àqueles que estão sofrendo ameaças o tempo todo”, pontua Lima. O relatório mostrou que o governo federal ocupa o terceiro lugar na lista de principais causadores de violência, atrás de fazendeiros e empresários. Para tirar o governo da lista, Lima acredita é preciso compreender que a reforma agrária é uma política do estado e da sociedade:

      “Nesse momento de crise que amos, onde não há abastecimento e reserva de alimentos, a reforma agrária poderia ser uma resposta imediata. Então essa opção [do governo federal] pelo agronegócio, esse caminho mais próximo do centrão, na verdade, vem se tornando um grande entrave para a questão da resolução agrária brasileira”.

      Também cresceu em 50% a violência causada por governos estaduais. Lima afirma que o aumento da repressão foi influenciado pela extrema-direita, que atuou, nos últimos anos, para armar o campo brasileiro e obter força política nos estados:

      “Há uma aliança muito forte [da extrema-direita] com as casas legislativas. Estão criando leis para criminalizar a pobreza e especialmente aqueles que lutam e se organizam para conquistar um pedaço de terra”.

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