Sindicato critica demissão de gerente após queixa de Fábio de Melo nas redes sociais
Sitratuh afirma que funcionário foi punido injustamente por repercussão de vídeo e manifesta apoio ao trabalhador desligado pela Cafeteria Havana
247 - O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de ville e Região (Sitratuh) se manifestou contra a demissão do gerente de uma cafeteria em ville, após a divulgação de um vídeo do padre Fábio de Melo nas redes sociais. A informação foi divulgada no Metrópoles.
A entidade sindical publicou uma nota oficial em que repudia a atitude da empresa e afirma estar prestando apoio ao trabalhador. O caso ganhou repercussão nacional depois que o sacerdote relatou, em seu perfil, ter sido destratado durante uma visita à Cafeteria Havana. Segundo Fábio de Melo, o atendimento foi hostil, especialmente por parte do gerente do local, identificado como Jair José Aguiar da Rosa.
Após a publicação do vídeo e sua ampla repercussão, o gerente acabou sendo demitido. O Sitratuh argumenta que a dispensa foi motivada exclusivamente pela viralização da denúncia feita pelo religioso e considera a decisão da empresa precipitada e injusta.
“A empresa optou por culpabilizar injustamente e isoladamente o empregado através da imediata dispensa, em clara reação à viralização do vídeo”, afirma um trecho da nota divulgada pelo sindicato. A organização também destaca que a atitude da cafeteria ignora o direito do trabalhador à ampla defesa e ao contraditório.
O caso reacendeu debates sobre os limites da exposição pública e os impactos das redes sociais sobre relações de trabalho. Personalidades como Rafinha Bastos chegaram a ironizar a situação, enquanto o próprio padre Fábio de Melo, em publicações posteriores, disse estar “a um o de desistir”, demonstrando desconforto com os desdobramentos da polêmica.
Apesar da repercussão negativa para o estabelecimento, ainda não houve manifestação pública da empresa sobre a nota do sindicato nem sobre os motivos formais que levaram à demissão do funcionário. O Sitratuh, por sua vez, reforça que continuará acompanhando o caso e dando e jurídico ao ex-gerente.
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