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      Onça-pintada que matou caseiro no Pantanal é capturada após operação com guias, cientista e policiais

      Pesquisador alerta para condição debilitada do felino e busca entender o comportamento agressivo

      (Foto: Agência Brasil)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - Uma onça-pintada macho, apontada como responsável pela morte do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi capturada nesta semana na região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. O caso, que ocorreu na última segunda-feira (21), foi noticiado originalmente pelo portal G1. A captura do felino foi resultado de uma operação coordenada por sete profissionais: um pesquisador, dois guias e quatro policiais militares ambientais.

      O animal, que pesa 94 quilos, foi localizado nas proximidades do pesqueiro Touro Morto, área de difícil o situada entre os rios Miranda e Aquidauana — que, devido às chuvas recentes, estão com os níveis elevados e dificultaram as buscas. Após a contenção, a equipe técnica realizou procedimentos para monitorar a saúde da onça: foram instalados um o venoso e sensores de frequência cardíaca e temperatura.

      “Vamos levar esse animal para o centro de reabilitação e tentar entender o que aconteceu. Dá pra ver que o animal está bem magro”, relatou o pesquisador Gedienson Araújo, que acompanhava a operação. A aparência debilitada do felino pode indicar dificuldades na obtenção de alimento, o que possivelmente influenciou seu comportamento agressivo.

      O ataque fatal a Jorge Ávalo gerou comoção e levantou debates sobre o manejo de animais silvestres em regiões habitadas ou turísticas. A área onde o ataque ocorreu, no município de Aquidauana, é caracterizada pela natureza selvagem e rica biodiversidade, sendo parte do bioma Pantanal sul-mato-grossense. A região é conhecida por sua vegetação densa e por ser um dos maiores refúgios naturais da fauna brasileira.

      De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Pantanal abriga a maior taxa de espécies preservadas entre os biomas brasileiros, sendo habitat natural da onça-pintada e da onça-parda. “A geografia da região pantaneira e uma série de fatores que incluem o alto grau de conservação do ecossistema favorecem a preservação e refúgio das espécies”, explica o pesquisador Heriberto Gimenes Junior, mestre em Biologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

      A onça será monitorada por especialistas e ará por exames em um centro de reabilitação antes de qualquer decisão sobre sua reintegração à natureza. O caso reacende a discussão sobre a convivência entre humanos e animais silvestres em áreas remotas, especialmente em tempos de mudanças climáticas e expansão de atividades turísticas em regiões preservadas.

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