window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/geral/mpt-exige-r-165-milhoes-da-volkswagen-por-condicoes-de-escravidao-na-ditadura-de-64-hek6i5n6' });
TV 247 logo
      HOME > Geral

      MPT exige R$ 165 milhões da Volkswagen por condições de escravidão na ditadura de 64

      A propriedade pertence à Companhia Vale do Rio Cristalino Agropecuária Comércio e Indústria, uma subsidiária da Volkswagen

      Logo da Volkswagen (Foto: REUTERS/Fabian Bimmer/Arquivo)

      247 - O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou uma ação civil pública em processo contra a Volkswagen do Brasil, acusada de trabalho escravo em fazenda da empresa no município de Santana do Araguaia (PA) durante as décadas de 1970 e 1980. O MPT pediu que a empresa assuma a responsabilidade pelos casos e pague R$ 165 milhões por danos morais coletivos.

      De acordo com as investigações, o trabalho escravo ocorreu na Fazenda Vale do Rio Cristalino, conhecida como Fazenda Volkswagen. A propriedade pertence à Companhia Vale do Rio Cristalino Agropecuária Comércio e Indústria (CVRC), uma subsidiária da Volkswagen. O MPT fez cinco audiências com representantes da empresa entre 2022 e 2023 para discutir o termo de ajuste de conduta (TAC).

      Pelos depoimentos reunidos por investigadores, trabalhadores da fazenda de cerca de 140 mil hectares – equivalente à área da cidade de São Paulo - viviam no local em situação degradante de trabalho, sob violência e violações de direitos humanos. As investigações apontaram que violações incluíam falta de tratamento médico nos casos de malária, impedimento de saída da fazenda, em razão de vigilância armada ou de dívidas contraídas (servidão por dívidas), alojamentos instalados em locais insalubres, sem o à água potável e com alimentação precária.

      Em 2019, o MPT recebeu documentação impressa sobre situações de submissão de trabalhadores a condições degradantes de trabalho na propriedade. O material foi reunido pelo padre Ricardo Rezende Figueira, que, à época, era coordenador da Comissão Pastoral da Terra (T) para a região do Araguaia e Tocantins da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

      A ação civil pública foi elaborada por grupo integrado pelas procuradoras e procuradores do Trabalho Christiane Vieira Nogueira, Rafael Garcia Rodrigues, Silvia Silva da Silva e Ulisses Dias de Carvalho (com informações da Secom/PGT e do MPT).

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados