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      "Lua de Sangue": eclipse lunar total será visível no Brasil na madrugada de sexta

      O fenômeno, conhecido como "Lua de Sangue", ocorrerá entre a noite de quinta e a manhã de sexta-feira, com transmissão ao vivo do Observatório Nacional

      Lua vermelha (Foto: Pixabay)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 -  Na madrugada de sexta-feira, 14 de março, ocorrerá o primeiro eclipse lunar total de 2025, que será visível em várias regiões do Brasil. O fenômeno, conhecido popularmente como “Lua de Sangue”, acontece quando a Lua a pela sombra da Terra, causando uma coloração avermelhada. O evento começará por volta das 2h09 (horário de Brasília), com a fase parcial, e atingirá a totalidade às 3h58, quando a Lua estará completamente imersa na sombra da Terra. O fenômeno terá seu pico às 3h58 e se encerrará às 4h31, quando a Lua começará a sair da umbra. As informações são do g1.

      Esse eclipse será visível em grande parte da América do Sul, América Central e América do Norte. De acordo com a cientista Alessandra Abe Pacini, especialista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado, a cor vermelha da Lua é resultado da dispersão da luz solar. “É o mesmo fenômeno que torna o pôr do sol vermelho. A luz do Sol é filtrada pela atmosfera terrestre e o vermelho é a cor que sobra, espalhando-se sobre a Lua”, explica.

      Durante um eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. A sombra da Terra tem duas partes: a umbra, que é a região onde não há luz solar direta, e a penumbra, que recebe uma quantidade reduzida de luz solar. Existem três tipos principais de eclipse lunar:

      • Eclipse lunar total: A Lua entra completamente na sombra da Terra, adquirindo uma cor avermelhada (chamada de "Lua de sangue"), devido à refração da luz solar na atmosfera terrestre.
      • Eclipse lunar parcial: Apenas uma parte da Lua entra na sombra da Terra, criando um sombreado parcial na Lua.
      • Eclipse penumbral: A Lua a pela sombra parcial da Terra (a penumbra), causando um escurecimento sutil e difícil de perceber, sem uma sombra nítida.

      Na sexta-feira, o eclipse começará às 2h09, com o início da fase parcial. Às 3h26, o fenômeno atingirá a fase total, quando a Lua começará a assumir sua cor vermelha. O ponto máximo será às 3h58, quando a Lua estará completamente imersa na umbra da Terra. O evento terminará às 4h31, quando a Lua começará a sair da umbra e voltará à fase parcial, até ar pela penumbra, encerrando o eclipse por completo.

      ‘Lua vermelha’ - A coloração vermelha da Lua durante um eclipse é causada pela dispersão de Rayleigh, um fenômeno físico que ocorre quando a luz do Sol interage com as partículas presentes na atmosfera terrestre. Essas partículas, como poeira e nuvens, dispersam a luz solar de maneira desigual, fazendo com que a luz azul se desvie e a luz vermelha, que tem um comprimento de onda maior, se espalhe mais diretamente. Isso resulta na coloração avermelhada da Lua, que é vista durante a totalidade do eclipse.

      De acordo com a NASA, “é como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na Lua”. Além disso, a agência espacial norte-americana aponta que, quanto mais poeira ou nuvens houver na atmosfera durante o eclipse, mais intensa será a tonalidade vermelha da Lua.

      Como observar? - A observação do eclipse lunar total não exige equipamentos especiais, e o fenômeno pode ser visto a olho nu sem riscos à saúde ocular. No entanto, o uso de binóculos ou telescópio pode proporcionar uma visão ampliada e detalhada, especialmente da coloração da Lua durante a totalidade. A NASA recomenda que a observação seja feita em locais escuros e longe de fontes de poluição luminosa, como luzes urbanas, para garantir as melhores condições de visualização.

      Para quem não puder assistir ao evento ao vivo, o Observatório Nacional realizará uma transmissão ao vivo do eclipse a partir de 0h30 do dia 14, por meio de seu canal no YouTube. A transmissão permitirá que qualquer pessoa acompanhe o fenômeno em tempo real, independentemente de sua localização.

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