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      Julgamento de Diddy por tráfico sexual tem início em Nova York sob forte atenção da mídia

      Rapper é acusado de liderar rede de abusos sexuais durante 20 anos

      Sean Diddy Combs (Foto: REUTERS/Andrew Kelly)
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      247 - Começou nesta segunda-feira (5), em Nova York, o aguardado julgamento de Sean "Diddy" Combs, ícone da indústria musical, acusado de múltiplos crimes ligados ao tráfico sexual. Segundo a Associated Press, o processo, que já atrai grande atenção pública, deverá se estender por pelo menos oito semanas.

      O caso envolve acusações graves: Diddy responde por conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual mediante força, fraude ou coerção, além de duas acusações de transporte com fins de prostituição. Os promotores federais afirmam que os supostos crimes ocorreram entre 2004 e 2024, período em que o artista teria se valido de sua fama, prestígio e rede de colaboradores para cometer os abusos.

      De acordo com a promotoria, Diddy mantinha um esquema sofisticado de exploração sexual, utilizando drogas e manipulação psicológica para coagir vítimas, muitas vezes em festas privadas chamadas de “freak offs”. Essas festas, conforme alegado, envolviam performances sexuais orquestradas e registradas. O rapper se declarou inocente de todas as acusações.

      Um vídeo de segurança, gravado em 2016, será uma das principais provas da acusação. Nele, Diddy aparece espancando a ex-namorada, a cantora de R&B Cassie Ventura, em um corredor de hotel em Los Angeles. Cassie, que teve um relacionamento conturbado com o artista por mais de uma década, processou Combs em 2023, acusando-o de anos de abusos físicos e psicológicos. O processo foi um dos catalisadores para as atuais acusações criminais.

      O julgamento está sob a condução do juiz federal Arun Subramanian. A equipe de acusação, composta majoritariamente por mulheres, inclui Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey, e uma das responsáveis pela condenação de Ghislaine Maxwell, associada a Jeffrey Epstein.

      Na defesa, Diddy conta com um time de sete advogados liderado por Marc Agnifilo, conhecido por atuar em casos de alta complexidade. Entre os membros da equipe está também Brian Steel, que anteriormente representou o rapper Young Thug. A estratégia da defesa deve girar em torno da argumentação de que as relações envolviam “atividade sexual consensual entre adultos”.

      Durante o julgamento, quatro mulheres acusadoras deverão prestar depoimento. Os promotores informaram que, embora outras dezenas de alegações tenham sido feitas desde 2023 — algumas inclusive envolvendo a presença de outras celebridades —, o processo criminal se limitará às denúncias com provas físicas ou testemunhais sólidas.

      Diddy, que está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde setembro de 2024, comparecerá ao tribunal trajando roupas civis autorizadas pela Justiça. O rapper, de 55 anos, teve mudanças visíveis na aparência: seu cabelo, antes tingido, agora está quase completamente grisalho.

      O julgamento não será registrado por câmeras, conforme as regras do tribunal federal. Apenas ilustrações das sessões poderão ser divulgadas.

      Apesar da gravidade das acusações, Diddy recusou um acordo judicial proposto pela promotoria antes do início do julgamento — os termos não foram revelados. Com isso, o processo segue para um desfecho incerto, que pode redefinir a trajetória de uma das figuras mais influentes da cultura pop nas últimas décadas.

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