'Bebi demais, fiz uma besteira enorme', teria dito fotógrafo brasileiro antes de desaparecer em Paris

247 - O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desapareceu em Paris há 13 dias, em um caso que intriga amigos e autoridades locais. Segundo informações de O Globo, os últimos contatos do brasileiro incluíram relatos de uma queda no Rio Sena, hospitalização por hipotermia e dificuldades em reorganizar sua viagem de volta ao Brasil.

No dia 26 de novembro, data marcada para seu retorno, Flávio relatou ao amigo Alexandre Callet, conhecido como Alex, que havia caído na Ilha dos Cisnes, uma área no Sena. “Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu em mensagem. Após o resgate, Flávio foi levado ao hospital e liberado ao meio-dia.

Sem poder retornar ao apartamento alugado e com o voo perdido, Flávio procurou a imobiliária para renegociar uma hospedagem temporária. “Vou tentar dormir. Estou exausto”, disse a Alex antes de encerrar a conversa.

Ausência de notícias aumenta a preocupação

No dia seguinte, Alex ficou alarmado com a falta de notícias e tentou ligar diversas vezes para o amigo, sem sucesso. Decidiu ir ao apartamento alugado, mas não conseguiu entrar. Ao contatar a imobiliária, foi informado de que o celular de Flávio havia sido encontrado por um funcionário de um restaurante próximo ao Sena.

“Comecei a achar tudo muito bizarro”, declarou Alex. Ele então acionou Lucien, sócio de Flávio, e Rafael Basso, outro amigo que vive em Paris. Juntos, buscaram ajuda no Consulado Brasileiro e na polícia sa.

Rafael destacou a relevância das câmeras de segurança para o caso. “É uma das cidades mais vigiadas do mundo. O restaurante onde o celular foi encontrado está próximo à arela monitorada. Se houve alguma agem do Flávio por ali, as câmeras devem mostrar”. No entanto, ele enfatizou as dificuldades de o às imagens devido aos protocolos rigorosos na França.

Investigação internacional

O desaparecimento de Flávio também mobilizou a Polícia Federal no Brasil e a Interpol, que emitiu um alerta para 196 países na tentativa de localizar o fotógrafo. Enquanto isso, amigos e familiares seguem angustiados, esperando por respostas concretas sobre o paradeiro de Flávio.

O caso levanta questões sobre a segurança de turistas e a importância de protocolos ágeis para o a informações em situações de emergência. As buscas continuam, mas o mistério persiste, deixando um rastro de preocupação e incertezas.