Hugo Calderano disputa hoje histórica final do Mundial de Tênis de Mesa contra chinês n.º 2 do mundo
Brasileiro encara Wang Chuqin às 9h30 deste domingo
247 - O Brasil está prestes a viver um momento inédito no esporte. Neste domingo (25), às 9h30 (horário de Brasília), o mesatenista Hugo Calderano entra em quadra em Doha, no Catar, para disputar a final do Campeonato Mundial de Tênis de Mesa — feito inédito não só para ele, mas para todo o continente sul-americano.
Aos 28 anos, o carioca, atual número 3 do ranking mundial, encara o chinês Wang Chuqin, vice-líder da lista da Federação Internacional. Será o sétimo confronto entre os dois — com quatro vitórias de Wang até aqui —, mas Calderano leva vantagem no duelo mais recente: há pouco mais de um mês, venceu o chinês por 4 sets a 3 na semifinal da Copa do Mundo, em Macau, e depois conquistou o título ao bater o número 1 do mundo, Lin Shidong.
A vaga na final veio no sábado (24), após uma vitória épica de Calderano sobre o chinês Liang Jingkun, 5º do mundo, por 4 sets a 3. O brasileiro começou dominante, venceu os dois primeiros sets, mas viu o adversário reagir e empatar o jogo em 3 a 3. No set decisivo, Calderano chegou a abrir 10 a 3, mas Jingkun encostou, fazendo seis pontos seguidos. No match point final, com saque do chinês, o brasileiro manteve a frieza e fechou a partida em 11 a 9.
“Joguei no meu melhor nível, do início até o final”, disse Calderano após a vitória. “Claro que ele é forte, consegue reagir. Quando eu fiz 10 pontos seguidos, sabia que venceria. Quando ele fez o primeiro ponto, a mágica acabou, mas consegui me manter ali e vencer.”
O desempenho no Catar já é o melhor da carreira de Calderano em um Campeonato Mundial. Na última quinta-feira (23), ao derrotar o sul-coreano An Jaehyun por 4 sets a 1 nas quartas de final, ele já havia garantido uma inédita medalha de bronze. Mas Calderano foi além. Agora, quer fazer história de vez: conquistar o primeiro ouro mundial de um atleta da América do Sul no tênis de mesa.
Mais do que técnica, o brasileiro credita seu sucesso também ao preparo psicológico: “Eu sempre fui muito forte mentalmente. Talvez eu não conseguisse mostrar isso nos eventos ados, mas sempre tive essa cabeça boa”, afirmou.
[Com informações da Agência Brasil]
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: