“Não existe futuro para a Petrobras sem novas reservas, como as da Margem Equatorial”, diz Magda Chambriard
A presidente da Petrobras alerta, em entrevista a Hildegard Angel, que o Brasil pode perder protagonismo na produção e exportação de petróleo
247 - Em entrevista exclusiva à jornalista Hildegard Angel, da TV 247, a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, reforçou a importância estratégica da exploração de novas áreas de petróleo, como a Margem Equatorial, para garantir a sustentabilidade da empresa e da matriz energética brasileira.
Chambriard destacou que o país precisa estar preparado para o cenário pós-pico do pré-sal. “O que nós estamos dizendo é que em 2050 ainda estaremos produzindo petróleo e o petróleo ainda será importante para a nossa matriz energética”, afirmou. Segundo ela, o desenvolvimento do pré-sal deve atingir seu pico entre 2030 e 2032. A partir de então, a produção entra em declínio, o que pode comprometer a capacidade do Brasil de atender à demanda interna e manter os atuais níveis de exportação.
“Não é que a produção acabe, mas ela começa a declinar. E, se não houver um esforço muito grande em termos de reposição de reservas, deixaremos de suprir o mercado brasileiro como fazemos hoje, além de perder força na balança comercial”, alertou.
Chambriard foi categórica ao afirmar que a sobrevivência de uma petroleira está diretamente ligada à sua capacidade de explorar novas reservas: “Não existe futuro para uma empresa de petróleo sem exploração. Isso é algo que tenho dito com frequência — inclusive para os nossos investidores”, frisou. Assisa:
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