"Muitos deputados cometeram crimes gravíssimos e não foram julgados com o mesmo rigor”, diz advogada sobre a situação de Glauber
Gisele Ricobom aponta perseguição política ao deputado Glauber Braga e critica seletividade do Conselho de Ética da Câmara
247 - A advogada Gisele Ricobom afirmou que o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) está sendo alvo de perseguição política na Câmara dos Deputados e criticou o tratamento desigual conferido a parlamentares. “Muitos deputados cometeram crimes gravíssimos e não foram julgados com o mesmo rigor”, declarou durante entrevista ao Boa Noite 247.
Para Ricobom, a condução do processo contra o parlamentar é marcada por seletividade e incoerência. “É um absurdo o que está acontecendo com o deputado Glauber. Uma decisão sem precedentes na Câmara. Estão se apegando a uma situação específica para omitir a real intenção, que é punir um deputado combativo, que fala verdades e defende a população”, disse.
A advogada também questionou a legitimidade do relator do processo ético. “O relator tem um caso mais grave que o de Glauber e está lá, julgando. Isso não faz o menor sentido. É um Conselho de Ética que está fazendo tudo, menos defender a ética”, afirmou.
Ela destacou que a atuação do parlamentar está alinhada à defesa dos interesses populares e à fiscalização do poder. “Glauber tem feito uma defesa corajosa de seu mandato. Todos que têm compromisso democrático devem reconhecer seu trabalho e a perseguição de que ele está sendo alvo”, acrescentou.
Ricobom falou também do debate sobre o chamado “projeto da impunidade” — proposta que visa anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ricobom alertou que a insistência em pautar esse tipo de matéria revela uma tentativa contínua de esvaziar o sistema democrático e proteger aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela também apontou o uso político de instituições como forma de sabotar a ordem democrática: “Estamos vendo uma continuidade da tentativa de golpe, agora por dentro das instituições”.
A jurista finalizou reiterando a necessidade de combater esse tipo de prática: “É preciso reconhecer quando há perseguição e seletividade no uso das ferramentas institucionais. E o caso do deputado Glauber é um exemplo claro disso”. Assista:
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