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      “Marçal se posicionou para ser o novo líder da direita”, diz Breno Altman

      Jornalista analisa o cenário político atual e a possível ascensão de Pablo Marçal como liderança da extrema direita

      (Foto: Brasil247 - Divulgação )
      Dafne Ashton avatar
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      247 – Em uma entrevista recente para a TV 247, o jornalista e analista político Breno Altman, editor do Opera Mundi, compartilhou suas reflexões sobre a situação política brasileira, abordando temas como a ascensão de Pablo Marçal na extrema-direita e a renovação do Partido dos Trabalhadores (PT). A conversa foi permeada por análises a partir de uma entrevista concedida por José Dirceu ao jornal Folha de S.Paulo, cujas observações trouxeram à tona questões fundamentais sobre o futuro da política nacional.

      Altman iniciou a conversa destacando a visão de Dirceu sobre a extrema-direita brasileira, com ênfase em Pablo Marçal, figura que emergiu no cenário político durante as eleições paulistas. Segundo Dirceu, Marçal não é um fenômeno temporário, mas sim uma liderança com potencial para rivalizar ou até mesmo substituir Jair Bolsonaro como principal referência da extrema-direita no Brasil. "Pablo Marçal pode estabelecer uma nova pista para a extrema-direita, que não dependa necessariamente de Bolsonaro", afirmou Altman, ecoando o pensamento de Dirceu. Ele também destacou que, apesar do recente declínio de Marçal, especialmente após o afastamento de Bolsonaro, sua trajetória ainda deve ser observada com cautela, dada a sua capacidade de se reposicionar no cenário político.

      Outro ponto de grande relevância abordado na entrevista foi a questão da renovação interna do PT. Segundo Dirceu, a geração histórica do partido, formada por figuras como Lula, José Genoino e Rui Falcão, está chegando ao "outono". Para Altman, o desafio que o PT enfrenta não é apenas substituir essas lideranças por figuras mais jovens, mas garantir que a nova geração tenha a mesma densidade ideológica que marcou os fundadores do partido. "A renovação não se trata apenas de uma questão etária, mas política e ideológica", ressaltou Altman, destacando a preocupação de Dirceu com o futuro do partido e sua capacidade de se adaptar a um novo cenário nacional e internacional.

      A análise de Dirceu sobre o papel do PT nas próximas eleições também foi tema de destaque. Apesar de apontar a dificuldade em criar novas lideranças com o mesmo protagonismo histórico de Lula, o ex-ministro deixou claro que o atual presidente deve ser o candidato do partido nas próximas eleições. “Enquanto Lula tiver vitalidade, ele será o candidato da esquerda. Não há outra alternativa”, afirmou Dirceu na entrevista, conforme relembrou Altman.

      Além das reflexões sobre a política nacional, Dirceu também fez importantes declarações sobre a situação internacional. Sua defesa do direito dos palestinos à resistência armada contra Israel, considerando a luta contra o imperialismo como central para a identidade da esquerda, gerou repercussão. “Os palestinos têm o direito sagrado de se levantar em armas contra Israel”, disse Dirceu, em uma posição que, segundo Altman, reflete a necessidade de uma esquerda mais assertiva em sua postura anti-imperialista.

      A análise de Altman foi além da entrevista de Dirceu, colocando em perspectiva os desafios que a esquerda brasileira enfrenta diante do crescimento de uma direita organizada. Ele alertou para o risco de a disputa política no Brasil, a exemplo do que já ocorre em outros países, ar a ser entre direita e extrema-direita, relegando a esquerda a um papel secundário. Esse alerta, segundo Altman, reforça a necessidade de o PT reavaliar sua postura e buscar manter seu protagonismo na política nacional.

      Por fim, Altman destacou a coragem de José Dirceu ao fazer afirmações tão contundentes sobre a política internacional, especialmente no que diz respeito à questão palestina e à relação com o imperialismo dos Estados Unidos. Essas declarações, segundo Altman, reacendem o debate dentro do próprio PT sobre a identidade da esquerda no Brasil e seu papel no cenário geopolítico global. Assista:

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