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      Liana Cirne Lins: "O Brasil precisa punir todos os terroristas do 8 de janeiro"

      Jurista e vereadora do Recife defendeu a memória democrática e a punição rigorosa de envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

      (Foto: ABR | Divulgação)
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      247 - A vereadora e jurista Liana Cirne Lins destacou, em entrevista ao programa Bom Dia 247, a importância de preservar a memória democrática e de punir os responsáveis pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Ela defendeu o registro histórico da data e sua transformação em um feriado nacional como símbolo da defesa da democracia.

      “É uma data fundamental. Nós precisamos registrar o 8 de janeiro na memória do Brasil. Concordo que tem que ser um feriado de defesa da democracia, um registro histórico para lembrar que o Brasil enfrentou uma tentativa de golpe de Estado”, afirmou.

      Durante a entrevista, Liana Cirne ressaltou que os eventos do 8 de janeiro não ocorreram de forma isolada, mas foram consequência de um contexto histórico e político. “O 8 de janeiro não começou no 8 de janeiro. Ele começou na campanha de Bolsonaro, na sua primeira candidatura, quando dizia que ia ‘metralhar a petralhada’ e instaurou um ambiente de terror generalizado”, pontuou.

      A jurista também destacou sua iniciativa como a primeira a apresentar uma representação criminal contra Jair Bolsonaro em 2022, por incitação ao terrorismo. Ela relembrou que, embora a Procuradoria-Geral da República tenha arquivado o caso na época, os fundamentos apresentados embasaram decisões futuras, como a desmobilização dos acampamentos golpistas em torno de quartéis.

      “É fundamental lembrar que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão de golpistas em janeiro de 2023, utilizou o crime de terrorismo como base jurídica. O Brasil ainda enfrenta um estado de latência de terrorismo, com tendências extremistas e radicais”, alertou.

      Liana enfatizou a necessidade de avançar nas investigações sobre os financiadores dos atos golpistas. “Os inquéritos precisam identificar e punir todos os responsáveis, incluindo financiadores e autores intelectuais. Não podemos permitir que o Brasil seja novamente cenário de golpes civis-militares como em 1964”, afirmou.

      A vereadora também apontou que a luta contra o terrorismo e a preservação da democracia são desafiadas por mudanças nas políticas de comunicação das plataformas digitais. “Decisões como as da Meta, de enfraquecer a checagem de fatos, alimentam um ambiente favorável à disseminação de mentiras e teorias conspiratórias, reforçando o extremismo.”

      Ao fim da entrevista, Liana destacou a importância de união entre as instituições e de mobilizações populares para reafirmar o compromisso com a democracia: “Precisamos garantir que o 8 de janeiro entre para a história como uma data que reafirma os valores democráticos e encerre qualquer possibilidade de repetição dos atos golpistas.” Assista: 

       

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