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      “Educação antirracista exige resgate da história e identidade dos povos marginalizados", diz Rose Cipriano

      Rose Cipriano destaca a importância de superar estereótipos na educação

      (Foto: Divulgação)
      Dafne Ashton avatar
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      247 - No programa Um Tom de Resistência, apresentado por Ricardo Nêggo Tom na TV 247, a professora Rose Cipriano trouxe à tona reflexões essenciais sobre a necessidade de uma educação antirracista. Como coordenadora geral do Sepe Caxias, conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e articuladora do Coletivo Minas da Baixada, sua expertise no campo educacional e de direitos humanos ofereceu uma perspectiva profunda sobre o tema.

      Indagada sobre a eficácia de combater o racismo apenas com livros e manuais, Cipriano respondeu incisivamente: "A gente não vai combater só com os livros e os manuais, mas a gente precisa começar por aí." Ela destacou como a escola, por muito tempo, perpetuou estereótipos racistas ao limitar a narrativa histórica aos períodos de escravidão e marginalização dos povos africanos e indígenas.

      A educadora enfatizou a importância de uma mudança de paradigma, afirmando: "Pensar a educação antirracista é, sobretudo, fazer um resgate numa perspectiva positiva." Cipriano argumentou que é essencial reconhecer e valorizar as contribuições dos povos africanos e indígenas para a humanidade, indo além do estigma da escravidão.

      Ao abordar a extração de recursos como o ouro, ela ressaltou: "Essa extração não se deu espontaneamente com a população negra, sem que ela tivesse tecnologia e conhecimento para a época." Essa compreensão mais ampla da história é crucial para desafiar narrativas racistas que marginalizam esses povos.

      Portanto, a visão compartilhada por Cipriano é que a educação antirracista vai além da inclusão de conteúdos nos livros didáticos, buscando promover uma visão mais inclusiva e precisa da história e identidade dos povos marginalizados.

      Assista: 

       

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