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      “China ensinou ao mundo como se enfrenta um valentão”, diz economista Paulo Nogueira Batista Júnior

      Ex-diretor do FMI afirma que a potência asiática se preparou para o confronto com os EUA e oferece alternativas reais ao Sul Global

      (Foto: Reuters | Brasil247)
      Dafne Ashton avatar
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      247 – Em entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, nesta segunda-feira (19), o economista e ex-diretor-executivo do FMI, Paulo Nogueira Batista Júnior, afirmou que a China deu ao mundo uma lição de como lidar com potências agressivas. “A China ensinou ao mundo como se enfrenta um valentão”, disse, ao comentar a postura firme do país diante das pressões econômicas e geopolíticas impostas pelos Estados Unidos, especialmente após a era Trump.

      Segundo ele, a potência asiática já vinha se preparando para o agravamento da relação com os EUA e, por isso, conseguiu reagir ao tarifaço de Donald Trump, que qualificou como “um imposto indireto que aumenta a inflação e reduz o salário real”. “As cadeias de suprimentos se deslocaram para fora dos Estados Unidos, e a China deu uma resposta sólida e estratégica”, afirmou.

      Paulo Nogueira destacou ainda que a China surge como contraponto a um Ocidente em declínio, especialmente diante da crise de credibilidade de democracias como as da Europa e dos EUA. “Nos Estados Unidos há mais uma plutocracia do que uma democracia, que virou uma caquistocracia — um regime que elege os piores. O Congresso lá é comprado”, criticou. Ele também apontou a reação da imprensa brasileira e de setores da elite intelectual como “ridícula” ao julgarem outros países pelo regime político. “Desde quando vamos nos pautar em relação a outros países em razão do regime político deles? A democracia europeia está fortemente abalada pela maneira como tratam os protestos diante do genocídio em Gaza. E Trump ameaça diretamente a democracia americana.”

      O economista ressaltou ainda que “a era do predomínio ocidental acabou” e defendeu que o Brasil se posicione claramente como parte do Sul Global, bloco que representa 85% da população mundial. “Devemos pensar: qual é o nosso lugar no mundo? Somos o Ocidente coletivo ou um país em desenvolvimento?”, provocou. “O Brasil é um dos gigantes do mundo, mas o viralatismo da mídia é chocante.” Assista: 

       

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